Mortes por semana epidemiológica de Covid-19 continuam estáveis no DF
A última semana epidemiológica, compreendida entre os dias 26 de julho a 1º de agosto, contabilizou 194 mortes e 12.105 novos casos
atualizado
Compartilhar notícia
A última semana epidemiológica, compreendida entre os dias 26 de julho a 1º de agosto, contabilizou 194 mortes por Covid-19 e 12.105 novos casos de coronavírus no Distrito Federal. Os números indicam que a estabilização da pandemia na capital do país, registrada desde o início do mês passado, continua. Na semana imediatamente anterior (de 19/7 a 25/7), o DF chegou a 200 óbitos e 13.024 infecções confirmadas.
As informações fazem parte do balanço do Ministério da Saúde e são recolhidas diariamente pelo (M)Dados, núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles, para alimentar o painel interativo com as informações sobre a pandemia.
Há dois meses, o DF passou de uma escalada do número de óbitos por Covid-19 a uma estabilização nas alturas. Na primeira semana de junho, 46 pessoas morreram em decorrência de complicações pela doença. Uma semana depois, este número saltou para 85 casos. E, em mais sete dias, já eram 111 vítimas. O ritmo de fatalidades diminuiu um pouco nos períodos seguintes (133 e 134 casos), voltou a crescer e, nas últimas quatro semanas, se estabilizou na média de 200 mortes a cada sete dias.
Veja gráficos:
Isso significa que atingimos o platô?
“Estamos claramente em um platô com números bastante altos”, definiu a professora de imunologia do Instituto de biologia da UnB Andrea Maranhão. “Não é uma situação confortável. O ideal, enquanto esperamos a vacina, seria diminuir esses números e estabilizar em um nível bem mais baixo”, continuou.
Durante webinar promovido pela Agência Fapesp e pelo Canal Butantan, o professor e pesquisador Eduardo Massad, da Escola de Matemática Aplicada da Fundação Getulio Vargas (FGV), chamou a atenção para a situação, repetida em alguns estados, como São Paulo. Segundo ele, o platô não pode ser interpretado como um sinal de melhora. “Toda curva epidêmica precisa atingir o pico e começar a cair”, disse.