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Mortes por Covid-19 superam infarto, doença historicamente mais letal no DF

Entre janeiro e agosto, foram registrados 7.782 óbitos na capital federal: maioria dessas vidas foi perdida para o novo coronavírus

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Funerária prepara corpo para ser enterrado em ceminterio
1 de 1 Funerária prepara corpo para ser enterrado em ceminterio - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Muito mais letal do que uma gripe, o novo coronavírus passou a ser a principal causa de morte no Distrito Federal. A doença superou os óbitos registrados por infarto e câncer, por exemplo.

Segundo a Secretaria de Saúde do DF, entre janeiro e agosto, a pandemia matou 1.030 pessoas no quadrilátero. E a Covid-19 continua matando. Nessa quarta-feira (16/9), o DF atingiu a triste marca de 3 mil óbitos decorrentes da doença. Deste total, 2.751 residiam nas regiões administrativas e 249 em outras unidades da Federação, mas passaram pela rede de saúde brasiliense antes de perderem a batalha contra o coronavírus.

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Nas últimas semanas, há uma tendência de queda tanto nos números de mortes como no de casos confirmados. No entanto, de acordo com especialistas, os indicadores seguem em patamares muito altos
Ambulância em frente da emergência de hospital no DF
Nas últimas semanas, há uma tendência de queda tanto nos números de mortes como no de casos confirmados. No entanto, de acordo com especialistas, os indicadores seguem em patamares muito altos
Segundo a Secretaria de Saúde, 168.753 pessoas foram curadas até 16/9
Especialistas alertam para o risco de uma segunda onda da doença no DF
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O número representa 806 novos casos em 24 horas

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Nas últimas semanas, há uma tendência de queda tanto nos números de mortes como no de casos confirmados. No entanto, de acordo com especialistas, os indicadores seguem em patamares muito altos

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Ambulância em frente da emergência de hospital no DF

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Nas últimas semanas, há uma tendência de queda tanto nos números de mortes como no de casos confirmados. No entanto, de acordo com especialistas, os indicadores seguem em patamares muito altos

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Segundo a Secretaria de Saúde, 168.753 pessoas foram curadas até 16/9

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Especialistas alertam para o risco de uma segunda onda da doença no DF

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Causas de óbitos nos primeiros oito meses do ano

A Secretaria de Saúde concluiu o balanço das causas de morte registradas no DF entre janeiro e agosto a partir de informações da Sala de Situação. No período, foram registrados 7.782 óbitos no total.

Depois da Covid-19, o que mais matou no DF no período foi o infarto agudo do miocárdio, vitimando 260 pessoas. A terceira causa é a síndrome respiratória aguda grave, levando 245 vidas.

Causas mal definidas ou não especificadas somam 224 óbitos, estando na quarta posição. Pneumonia está em quinto lugar, sendo responsável por 195 falecimentos.

Veja as 10 principais causas de morte no DF em 2020:

O número de mortes por Covid-19 neste ano supera inclusive a principal causa de morte no DF no mesmo período de 2019. No ano passado, o infarto agudo do miocárdio matou 968 de janeiro a agosto. Depois, veio a pneumonia (249 óbitos); a neoplasia maligna de brônquios e pulmões ou câncer de pulmão (201 casos) e, na sequência, Alzheimer e neoplasia maligna de mamas (189 e 164 mortes, respectivamente).

Confira o balanço de 2019:

165 mil vidas salvas

Apesar de o novo coronavírus ter se tornado a principal causa de morte, a rede de saúde local – tanto unidades públicas quanto particulares – tem conseguido atingir uma alta taxa de recuperação.

Segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde nessa quarta-feira,  168.753 pacientes já se recuperaram da Covid-19 no Distrito Federal.

O Governo do Distrito Federal (GDF) colocou em marcha medidas para a retomada das atividades econômicas, sociais e culturais, enfatizando a necessidade do uso de máscara facial, de manter o distanciamento social e higienizar corretamente itens compartilhados, desde assentos e corrimões até aparelhos de ginástica e salas de exibição, por exemplo. A população deve ir às ruas apenas em caso de necessidade, evitando aglomerações.

Mortes evitáveis

Pelo diagnóstico do presidente do Sindicato dos Médicos do DF (SindMédico-DF), Gutemberg Fialho, mais vidas poderiam ter sido salvas. “Deveríamos testar, isolar e mapear. Isso não foi feito. Tivemos muitas mortes evitáveis”, criticou.

Para o especialista, a rede de saúde local demorou muito tempo para ser preparada. “Prometeram um hospital de Campanha em Ceilândia, o que aconteceu com ele?”, questionou. Para Fialho, a situação é preocupante e coloca o DF em risco de sofrer uma segunda onda de infecções pela doença. “A população está relaxando nas medidas sanitárias“, alertou.

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A Secretaria de Saúde recomenda que as pessoas só saiam de casa em caso de necessidade
Centro de Ceilândia é um dos principais pontos de aglomeração do DF
Segundo especialistas, a máscara é um item fundamental de segurança
Aglomerações são pontos de infecção da doença
Para o Sindicato dos Médicos, a população está relaxando nas medidas de segurança sanitária
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Ceilândia é uma das cidades com maior número de óbitos

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A Secretaria de Saúde recomenda que as pessoas só saiam de casa em caso de necessidade

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Centro de Ceilândia é um dos principais pontos de aglomeração do DF

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Segundo especialistas, a máscara é um item fundamental de segurança

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Aglomerações são pontos de infecção da doença

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Para o Sindicato dos Médicos, a população está relaxando nas medidas de segurança sanitária

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O uso de máscara nas ruas do DF é obrigatório. Quem não usar corre risco inclusive de ser multado

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Idosa com máscara no centro de Ceilândia

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O DF Legal fiscaliza o uso de máscara no DF

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No DF, 179.823 foram infectadas até 16/9

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Moradores na rua: aglomerações, apesar da Covid-19

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Ainda havia gente sem máscara nas ruas de Ceilândia

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