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PCDF: motorista fez manobra imprudente e não teve mal súbito ao matar mulher na Rodoviária

As investigações apontam que manobra imprudente resultou na morte de Gisele Boaventura Silva, 54 anos, em 6 de julho

atualizado

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Carro cinza amassado encostado em poste e mulher com roupa preta de costas ao lado
1 de 1 Carro cinza amassado encostado em poste e mulher com roupa preta de costas ao lado - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) concluiu as investigações do acidente que matou Gisele Boaventura Silva, 54 anos, na Rodoviária do Plano Piloto, em 6 de julho. As apurações apontam que uma manobra imprudente feita pelo motorista do Kadett resultou na colisão que ocasionou na morte da vítima e em ferimentos em outras quatro pessoas — em depoimento, Ronaldo Soares Costa, 54, afirmou que passou mal ao volante.

Segundo informações do delegado-chefe da 5ª Delegacia de Polícia (Área central), Gleyson Mascarenhas, a perícia contestou a versão de mal súbito, uma vez que a alegação do condutor não foi corroborada com outras provas juntadas aos autos.

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Carro de passeio atingiu cinco pessoas em uma parada de ônibus na plataforma superior da Rodoviária de Brasília
As vítimas foram encaminhadas ao Hospital de Base
Testemunhas relataram que o motorista ultrapassou uma van e adentrou violentamente a parada
O trânsito ficou paralisado por mais de uma hora
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Gisele Boaventura Silva, 54 anos, morreu em acidente na Rodoviária do Plano Piloto

Material cedido ao Metrópoles
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Carro de passeio atingiu cinco pessoas em uma parada de ônibus na plataforma superior da Rodoviária de Brasília

Divulgação / PMDF
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As vítimas foram encaminhadas ao Hospital de Base

Divulgação / PMDF
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Testemunhas relataram que o motorista ultrapassou uma van e adentrou violentamente a parada

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O trânsito ficou paralisado por mais de uma hora

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Guilherme Primola/Arte Metrópoles
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Policial civil faz perícia na Rodoviária do DF, onde carro invadiu parada de ônibus e matou uma pessoa

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No banco do carona, estava ainda a esposa do homem

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Informações preliminares detalharam que Ronaldo Soares Costa, o condutor do veículo, havia passado mal

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Ele fez teste do bafômetro, que deu negativo

Ronaldo acabou indiciado pelos crimes de homicídio culposo (sem intenção de matar) e lesões corporais culposas (duas vezes) cometidos na direção de veículo automotor.

Veja momentos do acidente:

Para a PCDF, clinicamente, não há como comprovar se o motorista passou mal apenas com a versão apresentada por ele e também pela esposa de Ronaldo. As imagens e o laudo do local constataram que o veículo era conduzido acima da velocidade da via, já que ela foi constante, ou seja, não houve aumento ou diminuição — isso aconteceria se ele tivesse desmaiado, por exemplo.

Dessa forma, as conclusões dão conta de que o condutor não perdeu o controle do veículo. Ficou claro, segundo a perícia, que, ao chegar próximo ao semáforo, o motorista fez uma manobra de derivação à esquerda e passou a transitar pela faixa adicional. No fim dessa faixa, na altura da plataforma superior da Rodoviária, o condutor fez uma manobra à direita, retornando para a pista, quando acabou colidindo com outro veículo que estava parando no sinal.

As investigações concluíram que Ronaldo tentava ultrapassar os veículos que estavam parados no sinal e, para isso, pegou a faixa adicional. No entanto, ele não sabia que a faixa terminava, ou acreditava que poderia passar na frente dos carros antes de o sinal abrir. De qualquer forma, ele fez uma manobra à direita, responsável pelo acidente fatal.

Acidente na Rodoviária

Ao atingir a parada de ônibus, o Kadett de Ronaldo ainda arremessou Gisele para a parte de baixo da via N1, a cerca de 2km do Congresso Nacional. A vítima ainda teve as pernas amputadas.

O motorista já atuou como instrutor de autoescola, sem vínculo com o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF).

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