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Morre mulher agredida por cunhado com barra de ferro

A irmã dela, esposa do agressor, também foi ferida e continua internada em estado grave no Hospital de Base do Distrito Federal

atualizado

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violencia contra a mulher
1 de 1 violencia contra a mulher - Foto: Divulgação

Uma mulher agredida pelo cunhado com uma barra de ferro morreu, nesta segunda-feira (18/10), no Hospital de Base do Distrito Federal.

O homem foi preso preventivamente por dupla tentativa de feminicídio. Ele atacou a esposa e a cunhada com uma barra de ferro, e as vítimas tiveram lesões na cabeça e no rosto.

Segundo a 35ª Delegacia de Polícia (Sobradinho 2), o crime teria ocorrido após uma discussão provocada, provavelmente, por ciúmes. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) socorreu as mulheres, que ainda tiveram o auxílio de bombeiros. Ambas foram levadas ao Hospital de Base do Distrito Federal, onde chegaram em estado gravíssimo e seguiram para cirurgias.

O autor acumula passagens por crimes violentos contra outras mulheres, nos termos da Lei Maria da Penha, e também respondeu por porte ilegal de arma. Se condenado, poderá pegar até 30 anos de prisão.

Fim de semana violento

Em 48h, pelo menos seis pessoas morreram assassinadas no Distrito Federal. Os crimes ocorreram entre a noite da última sexta (15/10) e o fim da tarde desse domingo (17/10). Duas das vítimas eram mulheres e acabaram mortas dentro de casa.

Por volta de 1h40 de domingo (17/10), Olívia Makoski, 47 anos, foi morta com golpes de faca pelo companheiro, Francisco de Assis Guembitzchi, de 55. O homem se matou em seguida. Olívia tinha pedido medidas protetivas contra o assassino três semanas antes do crime.

Eles foram casados por 31 anos e tiveram três filhos: um homem, com 29 anos, e duas mulheres, com 25 e 23 anos. A separação ocorreu em agosto, e os dois chegaram a continuar vivendo na mesma casa por um tempo, até que Olívia pediu para que houvesse a divisão de bens e cada um seguisse a própria vida.

Francisco, no entanto, não aceitou o término. Passou a perseguir a vítima com frequência, indo atrás dela, se escondendo e vigiando o que a mulher fazia. A tragédia ocorreu na residência do casal, no Sol Nascente, em Ceilândia. Peritos foram chamados para analisar a cena do crime. Olívia e Francisco tinham um restaurante na região.

No Riacho Fundo 2, Milena Cristina Gonçalves, 24, foi encontrada morta, dentro de casa, na QN 8, na manhã de sábado (16/10). Segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), ela apresentava um hematoma na região do pescoço.

De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o autor do crime informou ter passado a noite com ela, mas que não se lembrava do que ocorreu após “uma relação sexual violenta”. O caso foi registrado na 27ª DP (Recanto das Emas). De acordo com o delegado Pablo Aguiar, o homem disse que foi para a casa da vítima com outras duas pessoas. “Lá, houve consumo de bebida alcóolica e entorpecentes. Depois disso, ele levou todo mundo embora, mas voltou, pois os dois teriam flertado”, conta.

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