Morre em Brasília, aos 48 anos, o jornalista Ary Filgueira
O jornalista Ary Filgueira estava internado no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) havia 15 dias para tratar um quadro de infecção
atualizado
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O jornalista Ary Filgueira morreu, às 5h18 desta quinta-feira (18/8), em consequência de problemas respiratórios. Ary ficou internado por 15 dias em uma unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) para tratar um quadro de infecção. A informação foi confirmada por amigos e familiares.
O Metrópoles apurou que o quadro do jornalista começou com uma dor de garganta e evoluiu para feridas que se empalharam pelo corpo e pelos órgãos internos. O morador do Gama lutava contra uma pneumonia grave e uma virose não identificada quando procurou atendimento médico.
O jornalista integrou a equipe de reportagem do Metrópoles. Também trabalhou no Jornal de Brasília, no Correio Braziliense e na revista Isto é. Ary atuou, ainda, no Governo do Distrito Federal (GDF) e na assessoria da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan). Atualmente, produzia matérias para o portal Diário do Poder.
Em 2010, Ary recebeu o prêmio Imprensa Embratel ao produzir série de reportagens sobre o desaparecimento de sete jovens no Entorno do DF, todos vítimas de Ademar de Jesus Silva, conhecido como Maníaco de Luziânia . O jornalista ganhou na categoria Centro-Oeste.
A Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) confirmou o óbito do jornalista no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) na manhã desta quinta.
Luto
Nas redes sociais, parentes, amigos e conhecidos de Ary Filgueira lamentaram a partida precoce do jornalista. Os colegas aproveitaram para prestar homenagens ao repórter.
“Perdemos o Ary, que triste. Juntos vivemos momentos inesquecíveis, não dá nem pra acreditar. Os bons partindo sem aviso prévio. Gama em luto”, comentou um amigo.
A fotógrafa Sheyla Leal aproveitou para relembrar a atuação de Ary no jornalismo investigativo. “Está difícil de acreditar que o Ary partiu tão cedo. Era o tipo de cara que fazia tudo com muita paixão… Achava que ele parecia mais um detetive do que um jornalista, pois tinha um faro incrível para investigação. É um amigo que levarei eternamente em meu coração”, escreveu.
“Partiu muito novo, lembro dele ainda antes de fazer jornalismo, trabalhando conosco cheio de entusiasmo”, lamentou outro colega de profissão.
Amigos e familiares se reúnem para o último adeus a Ary na Capela Templo, no cemitério do Gama, a partir das 8h30, onde ocorre o velório. O sepultamento está marcado para as 11h.