Morre, aos 88 anos, o artista plástico Paulo Iolovitch, o Azul
Sepultamento do artista ocorreu na manhã desta 2ª feira, no cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul
atualizado
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Morreu, aos 88 anos, o artista plástico Paulo Iolovitch, também conhecido como Azul. O velório e o enterro dele ocorreram na manhã desta segunda-feira (18/11), no cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul.
Iolovitch travava uma luta contra a demência e estava internado no Hospital de Apoio de Brasília havia cerca de um mês. Ele morreu nesse domingo (17/11) e deixa dois filhos e um neto.
Nascido em São Paulo, Azul se apaixonou pela arte ainda criança. Começou a carreira como artista plástico pintando cartazes publicitários e, depois, começou a produzir telas. Paulo chegou em Brasília em 1962 e fez o nome artístico nas ruas e bares da cidade, onde vendia o que produzia.
“Ele estava sempre por aí. Hoje em dia as pessoas o conhecem pelas paredes. Qualquer lugar q você vai, tem uma tela dele”, conta a produtora Liana Farias, 41, amiga de longa data do artista.
Em um último adeus, a mulher parabenizou Paulo Iolovitch pela importância do trabalho dele. “Temos de valorizar e respeitar tudo o que ele fez. É a nossa obrigação.”
Presente no velório e sepultamento, Michael Iolovitch, 21 anos, era neto de Paulo e via o avô como uma figura paterna. “Ele foi como um pai para mim. Me deu discernimento e o amor de um pai que eu não tive. Ele me ensinou tudo o que sei.”
