Morre, aos 74 anos, a fotojornalista pioneira de Brasília Elza Fiúza
Elza lutava há sete anos contra um câncer de pulmão. O velório dela ocorre nesta quinta-feira (11/4), no Campo da Esperança da Asa Sul
atualizado
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Morreu, em Brasília, a fotojornalista Elza Maria Praia Fiúza Dias Pinto. Amigos e familiares se despedirão da comunicadora nesta quinta-feira (11/4), no Cemitério Campo da Esperança da Asa Sul. Ela morreu na madrugada dessa quarta-feira (10/4), aos 74 anos, após sete anos de luta contra um câncer no pulmão. A informação foi confirmada pela família.
O velório ocorre das 11h às 13h, na Capela 6 do cemitério. A cremação será às 16h, em Valparaíso de Goiás, Entorno do DF.
Elza nasceu em 19 de agosto de 1949, em Manaus. Morou parte da vida na capital fluminense, onde estudou na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Em seguida, mudou-se para São Paulo e, depois, para Brasília. Em um de seus perfis nas redes sociais, ela se descrevia como “fotojornalista apaixonada pela profissão”. Ela foi uma das primeiras mulheres a exercer a carreira de repórter fotográfica em Brasília, quando veio à capital em 1975.
A fotojornalista foi casada por mais de 50 anos com o jornalista Chico Dias, com quem teve quatro filhos: Joana, Pedro, Vânia e Marina. Elza deixa, ainda, cinco netos: Moreno, Mariah, Helena, Heitor e João.
Elza trabalhou na Agência Brasil por mais de três décadas. Iniciou na extinta Radiobras, em 1986, e seguiu na Empresa Brasil de Comunicação (EBC) até 2018, quando deixou o fotojornalismo por meio de um programa de demissão voluntária (PDV). Ela também foi fotógrafa do Correio Braziliense.
A fotojornalista participou de coberturas emblemáticas para a política nacional como a campanha das Diretas Já, a promulgação da Constituição de 1988, o impeachment do ex-presidente Fernando Collor e o discurso de despedida da ex-presidente Dilma Rousseff.
Dentre algumas fotos consagradas pela fotojornalista está a do então presidente da Assembleia Nacional Constituinte, Ulysses Guimarães, com a Constituição de 1988 nas mãos, ao ser promulgada.