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Moraes autoriza que Mauro Cid e outros presos deponham na CPI do 8/1

Decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes foi proferida nesta quinta-feira (15/6). Possíveis datas de depoimentos ainda serão marcadas

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Foto colorida do tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Barbosa Cid - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida do tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Barbosa Cid - Metrópoles - Foto: Reprodução

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou que presos pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro sejam ouvidos pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) em andamento na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Entre os nomes que foram permitidos à depor na CPI está o do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid.

A autorização foi publicada nesta quinta-feira (15/6). Preso há 43 dias em um quartel do Exército, em Brasília, Cid é apontado como o pivô de uma fraude no cartão de vacinação do ex-presidente, além de ter armazenado no celular uma minuta de golpe, junto a trocas de mensagens antidemocráticas.

Os outros presos que poderão ser convocados a depor na CPI são:

Alan Diego dos Santos, suspeito de armar um atentado com uma bomba no Aeroporto de Brasília; George Washington de Oliveira Sousa, condenado a 9 anos e 4 meses de prisão por envolvimento na tentativa de explosão da bomba no aeroporto; Cláudio Mendes dos Santos, major da PMDF que liderou acampamento no QG; Flávio Silvestre Alencar, oficial que determinou o recuo das tropas no 8 de janeiro.

Moraes ainda autorizou a reconvocação do coronel da Polícia Militar do DF Jorge Eduardo Naime e de José Acácio Serere Xavante, conhecido como cacique Tserere. As datas dos depoimentos ainda serão marcadas pelos integrantes da CPI.

” A condução de todos os investigados deverá ser feita mediante escolta policial e somente ocorrerá se houver sua prévia concordância”, escreveu o ministro.

Já o homem que quebrou o raríssimo e histórico relógio de Balthazar Martinot, de valor inestimável, não foi liberado por Moraes para depor na Comissão. Antônio Cláudio Alves Ferreira está preso em Uberlândia (MG) e, por isso, segundo o ministro, o depoimento dele seria inviável.

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