Moradores fazem passeata pela paz após estupro de menina de 11 anos
Uma das reivindicações é contrária à instalação de um albergue de moradores de rua na quadra
atualizado
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Após uma menina de 11 anos ter sido estuprada no matagal que fica ao lado da Escola Classe 65 da QNR de Ceilândia, professores, estudantes, pais de alunos e moradores fizeram na manhã desta segunda-feira (20/2) uma passeata pela paz. Entre as reivindicações, eles pedem mais segurança para a região e se posicionam de forma contrária à inauguração de um albergue de moradores de rua próximo à escola.
Em nota, a Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos (Sedestmidh) confirmou a abertura de um albergue na área e informou que os usuários da Unidade de Acolhimento para Adultos e Famílias (Unaf) do Areal não serão transferidos para a de Ceilândia, como alegam os moradores. “A Unaf de Ceilândia será uma nova unidade”, destacou o órgão.
Relembre o caso
A garota ia para a aula, na quinta-feira (16), quando foi arrastada por um homem, que mora na mesma rua da família dela, para um matagal que fica na parte de trás do colégio. Lá, ela foi abusada sexualmente. O acusado foi agredido por populares e está preso. Em entrevista ao Metrópoles, o pai se mostrou indignado com a situação. “Meu sentimento é de dor, ódio, tristeza. Não desejo isso pra ninguém”, disse o vigilante.