Moradores do Noroeste fazem vaquinha para ajudar vítimas de explosão
Associação de Moradores e Comerciantes do Noroeste montou rede de apoio e iniciou vaquinha virtual para ajudar vítimas de explosão em prédio
atualizado
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Moradores do Noroeste montaram uma rede de apoio para ajudar as vítimas da explosão que aconteceu em um prédio na Quadra 510 do bairro, nessa quarta-feira (6/12). A comunidade iniciou uma vaquinha on-line e reuniu profissionais com advogados e engenheiros para ajudar as famílias prejudicadas.
A força da explosão causou danos diretos em 56 dos 74 imóveis do edifício — todos quitinetes e lojas. Alguns ficaram completamente destruídos.
Presidente da Associação de Moradores e Comerciantes do Setor Noroeste (AmoNoreste), Alexander de Menezes afirmou que a comunidade se sensibilizou com a situação dos condôminos do prédio destruído pelo fogo. “Estamos prestando apoio e solidariedade. As pessoas ficaram muito abaladas com as perdas e os riscos que correram”, comentou.
Formado pouco depois do incêndio, o grupo de apoio tem mais de 300 integrantes. Também há oferta de ajuda psicológica para os moradores e até apoio na redação de contratos de seguro, segundo a AmoNoroeste.
Alguns dos itens de que os moradores do prédio precisam, por exemplo, são tapumes e lonas, porque as portas e janelas das quitinetes ficaram destruídas e precisam ser fechados. “Esse fato, infelizmente, aconteceu por uma questão atípica. Foi algo que fugiu ao controle, apesar de a síndica do prédio ser extremamente cuidadosa e ter tomado todas as medidas de manutenção predial”, ressaltou Alexander.
A empresária Maria Clara Falk, 40, é dona de uma clínica no edifício, que tem estabelecimentos comerciais no térreo. A empreendedora acredita que a rede de apoio poderá ajudar as vítimas do episódio.
“Por causa da explosão, os canos da clínica romperam, e ela inundou. A água caiu por toda parte do teto, e a eletricidade ficou comprometida também. Com o rescaldo, a ação dos bombeiros para apagar todo o incêndio, o espaço encheu mais. Havia água até a altura do rodapé”, detalhou Maria Clara.
Os móveis, equipamentos e as paredes da clínica sofreram danos: “É caótico. Mas estamos muito agradecidos porque nossos colaboradores e pacientes conseguiram sair ilesos. Vamos nos recuperar, reformar toda a clínica e, em breve, atenderemos novamente”.