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Moradores do Incra 9 estão aterrorizados: “A gente não dorme desde quarta”

Vizinhança do local onde houve um triplo homicídio relata rotina de medo com a série de crimes praticados pelo acusado na área rural

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Medo no Incra 9 após trilho homicídio
1 de 1 Medo no Incra 9 após trilho homicídio - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Moradores do Incra 9, em Ceilândia, relatam medo após triplo homicídio e outros dois assaltos ocorridos em chácaras da região nos últimos dias. O principal suspeito dos crimes, Lázaro Barbosa de Souza, 32 anos, segue foragido, e segue aterrorizando a localidade.

O suspeito de matar Cláudio Vidal de Oliveira, 48 anos, Gustavo Marques Vidal, 21, e Carlos Eduardo Marques Vidal, 15, na quarta-feira (9/6), teria feito mais duas famílias reféns na região do Incra 9, em Ceilândia, após o assassinato dos familiares. O primeiro caso foi registrado nessa quinta-feira (10/6), e o último, na madrugada desta sexta (11/6). Uma mulher segue desaparecida. Trata-se de Cleonice Marques, 43, mulher de Cláudio Vidal.

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Local do triplo homicídio, na Fazenda Vidal
Delegado Raphael Seixas
Casa da família Vidal
Carlos Eduardo Marques Vidal
Cláudio Vidal de Oliveira
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Lázaro é suspeito de praticar o quádruplo homicídio e está sendo procurado

Reprodução/PCDF
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Local do triplo homicídio, na Fazenda Vidal

Material cedido ao Metrópoles
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Delegado Raphael Seixas

Luísa Guimarães/Metrópoles
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Casa da família Vidal

Material cedido ao Metrópoles
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Carlos Eduardo Marques Vidal

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Cláudio Vidal de Oliveira

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Gustavo Marques Vidal

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Cleonice Marques de Andrade

O dono de um comércio na região afirmou que se sente inseguro com a violência em série. “Um criminoso aqui solto é perigoso demais. Estamos rezando para que ele tenha ido embora”, disse Nei Robson. O comerciante disse que a filha, de 7 anos, não quer mais dormir sozinha no quarto. “A gente fica ansioso, imagina as crianças. Minha filha não está nem dormindo. Dormimos juntos na sala hoje”, contou.

A moradora do condomínio Vista Bela, no Incra 9, Kelly Souza, 39, diz que é a primeira vez que ela se sente insegura na região. “É um sentimento horrível, a gente não dorme desde quarta-feira. A polícia tem de encontrar esse homem logo, antes que ele faça outra família de refém”, desabafou a mulher.

O triplo homicídio ocorreu na Fazenda Vidal, no Incra 9, em Ceilândia, nesta quarta-feira (8/6). O delegado-chefe da 24° DP, Raphael Seixas, disse que a digital de Lázaro foi identificada na cena do crime.

Na quinta-feira (9/6), Lázaro também teria feito uma família da região refém durante a madrugada. Antes de fugir, levando dois celulares, biscoito, pão, um casaco e dinheiro, o homem teria confessado que participou do triplo homicídio na região, mas afirmou que não estava sozinho.

Em 17 de maio, o homem teria invadido uma casa no Incra 9. Segundo a PCDF, na ocasião ele obrigou as mulheres a servirem comida para ele na cozinha, enquanto os homens estavam amarrados.

Além disso, informações preliminares apontam que o homem rendeu o funcionário de uma chácara, na madrugada desta sexta-feira (11/6), e levou o veículo. Logo em seguida, o criminoso teria incendiado o carro, próximo a Cocalzinho (GO), e fugido para Goiás.

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