Morador da Asa Norte é acusado de bater e esganar cadela no DF
Confusão ocorreu no “campinho dos cachorros”, na 202/203 Norte. O homem teria se irritado porque a cadela estaria latindo para seu cachorro
atualizado
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Uma ocorrência de maus-tratos a animais foi registrada na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) após um homem ter supostamente esganado uma cadela, no último domingo (15/5), em um gramado situado entre as quadras 202 e 203 Norte. O local é apelidado pelos moradores de “campinho dos cachorros”.
Por volta das 18h, a dona de uma dachshund, popularmente conhecido como “salsicha”, estava com o pet no gramado, junto de outros moradores da vizinhança, quando um homem teria se irritado com a cadela, chamada Bigu, porque o animal estaria latindo para o seu cachorro.
Ao Metrópoles a dona de Bigu contou que já havia visto o suspeito no mesmo grupo de vizinhos que frequenta o “campinho dos cachorros”, mas que nunca havia conversado com ele.
“No domingo, a minha cachorra estava latindo para a Bubba (pet do suposto agressor) e eu já tinha tirado ela de perto dele algumas vezes. O homem não havia demonstrado nenhum sinal de irritação até então, mas quando a Bigu voltou a latir ele correu atrás dela e nós até achamos que estava brincando, mas ele a agarrou com toda força”, conta a mulher, que pediu para não ser identificada na reportagem.
“Ele já estava de joelhos e, com bastante raiva, pressionou a Bigu contra o chão. Com uma das mãos, ele apertava o abdômen e, com a outra, o pescoço. A Bigu gemia de dor. Eu estava em choque e gritava para ele soltá-la”, completa.
Após largar a cadela, ele teria dito à dona de Bigu que, “se ninguém educa, alguém tem que educar”. A mulher teria questionado o suposto agressor se seu pet teria feito algo além de latir, e o homem teria dito que não.
De acordo com o relato da tutora de Bigu, nesta semana o homem enviou um vídeo para ela, no Instagram, pedindo desculpas. Na última publicação do suspeito, ele deixou um comentário reforçando que se desculpou com a mulher.
O outro lado
Procurado pela reportagem, o homem disse que participa do encontro no gramado da 202/203 Norte há cerca de seis meses e afirmou que “nunca houve problema nenhum”.
“O que aconteceu no dia foi que o cachorro dela estava acuando o meu e, na defesa do meu cachorro, eu peguei o dela pelo pescoço e separei do meu cachorro. Não foram mais do que dois segundos, mas ela achou que eu fui muito enérgico na forma de agir. Depois, eu a procurei e falei que, no instinto de defesa do meu animal, eu o peguei pelo pescoço, mas pedi desculpas por isso”, disse.
O caso é apurado pela 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte).
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