Monkeypox: Ibaneis diz que testes no DF vão ajudar a acompanhar doença
Declaração do governador foi feita quando ele chegava para um almoço com empresários do setor produtivo nesta terça-feira (2/8)
atualizado
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O governador Ibaneis Rocha (MDB) afirmou, na tarde desta terça-feira (2/8), que os testes no Distrito Federal para detecção da varíola dos macacos ajudarão o governo a acompanhar a doença na capital. A declaração foi feita no momento em que o chefe do Buriti chegava para um almoço com empresários do setor produtivo na casa do deputado distrital Agaciel Maia (PL), no Lago Sul.
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“A Secretaria de Saúde está fazendo o acompanhamento muito próximo desses casos que foram descobertos no Distrito Federal. Agora, com mais essa facilidade de o exame ser realizado aqui, a gente vai ter mais oportunidade de detectar no início, fazer o monitoramento dessas pessoas que foram infectadas e dar toda a assistência que for necessária por meio da Secretaria de Saúde”, comentou Ibaneis.
As equipes do Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF) estão em testes iniciais para realização de exames que identificam a infecção por varíola dos macacos. Segundo a Secretaria de Saúde do DF (SES/DF), há, por enquanto, a capacidade de realizar até 96 testes por semana.
O serviço de análise dos materiais coletados de pacientes suspeitos começou, e o primeiro resultado foi divulgado nessa segunda-feira (1º/8). O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs/DF) confirmou 38 casos da doença, e há mais 97 suspeitos em análise. Doze foram descartados.
De acordo com a Secretaria de Saúde, a faixa etária dos infectados é de 20 a 59 anos, sendo que 20 dos 38 pacientes têm entre 30 e 39 anos.
Pelo menos 15 regiões administrativas do DF registraram casos de monkeypox. Plano Piloto, Guará e Águas Claras são as com maior incidência, tendo, cada uma, cinco casos ou mais.
Almoço com setor produtivo
No almoço desta terça, Ibaneis disse que ouviria “anseios dos empresários para desenvolver o Distrito Federal cada vez mais”.
“Sempre tive uma pauta muito liberal, porque acredito no empreendedorismo, na força dos empresários para contratação de mão de obra. A gente precisa muito de emprego e renda na nossa cidade. Ainda temos um número muito elevado de desempregados que a gente precisa que volte ao mercado de trabalho. A ideia é exatamente essa”, pontuou o chefe do Palácio do Buriti.