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Monkeypox: com transmissão comunitária no DF, veja como se prevenir

Diretor da Vigilância Epidemiológica do DF, Fabiano dos Anjos, explica como ocorre a transmissão da doença e formas prevenção

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
imagem de tubos de ensaio sinalizando resultado positivo para varíola dos macacos
1 de 1 imagem de tubos de ensaio sinalizando resultado positivo para varíola dos macacos - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Esta semana, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF) confirmou que há transmissão comunitária da varíola dos macacos na capital federal. Ao Metrópoles, o diretor de Vigilância Epidemiológica da pasta, Fabiano dos Anjos, informou que a doença é transmitida por meio do contato com infectados e compartilhamento de objetos.

Segundo ele, a transmissão comunitária demonstra que o vírus está circulando no DF. “Os casos que estão sendo identificados agora não têm relatos de viagens ao exterior ou para outras unidades da federação e são pessoas que não têm vínculos familiares. Então, são transmissões que ocorreram dentro do DF”.

Fabiano ressalta que a varíola não é considerada uma enfermidade sexualmente transmissível. “Claro que quem se relacionar intimamente com alguém infectado tem mais chances de contrair a doença. Mas não é pelo ato sexual em si. É pelo contato de pele com pele. A varíola é transmitida pelo ar”, esclarece.

Sintomas e prevenção

O gestor explica que os primeiros sintomas da monkeypox são: febre; dor nas costas e nas articulações; fraqueza; e a presença dos linfonodos, ou seja, inchaço, nos gânglios — pode ser próximo da orelha, pescoço, axila ou virilha. “Esses são os sintomas dos primeiros cinco dias. Depois do quadro febril, começam a aparecer as lesões características da doença”, afirma Fabiano.

A recomendação é de que, ao sinal dos sintomas, as pessoas procurem a unidade de saúde mais próxima para avaliação e tratamento corretos.

“A principal forma de prevenção é evitar o contato próximo com as pessoas que apresentarem algum tipo de lesão característica; higiene e separação de objetos de uso pessoal. As pessoas infectadas devem ficar isoladas até serem liberadas pelos médicos responsáveis”, frisa Fabiano.

Vacinação

Fabiano explica que há países onde já há vacinação contra a varíola dos macacos. Porém, no Brasil, o Ministério da Saúde ainda está em tratativas para adquirir o imunizante. De qualquer forma, a imunização não deve ser feita em massa, mas, apenas para grupos específicos.

Procurado, o ministério informou que articula com a Organização Mundial da Saúde (OMS) as tratativas para aquisição da vacina monkeypox. “A OMS coordena junto ao fabricante, de forma global, para melhorar o acesso ao imunizante nos países com casos confirmados da doença. Ainda, destaca-se que o quantitativo de vacinas é muito limitado a nível global”, disse a pasta por meio de nota.

“A recomendação da vacinação, até o momento, é somente para contatos com casos suspeitos e profissionais de saúde com alto risco ocupacional ao vírus.”

Até o momento, somando os casos confirmados pelo laboratório de referência nacional (5), os casos confirmados por laboratórios privados (6) e o caso identificado por meio de busca de contatos (1), o DF possui 12 casos de monkeypox e 14 suspeitos em investigação.

Os pacientes são de Águas Claras, Ceilândia, Itapoã, Plano Piloto, Park Way, São Sebastião, Vicente Pires e Riacho Fundo II.

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