Ministro prorroga presença da Força Nacional na Penitenciária Federal no DF
O local abriga a cúpula do Primeiro Comando da Capital, incluindo o líder máximo da facção, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola
atualizado
Compartilhar notícia
O ministro da Justiça e Segurança Pública, André Luiz de Almeida Mendonça, prorrogou por mais seis meses, o emprego da Força Nacional no perímetro da Penitenciária Federal de Brasília, local que abriga a cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC), incluindo o líder máximo da facção criminosa Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola.
A portaria foi assinada pelo ministro e publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (2/12).
É a quinta vez que o Ministério da Justiça e Segurança Pública decide prorrogar a atuação da Força Nacional no presídio. Em 28 de agosto deste ano, a pasta estendeu o prazo para três meses.
Estrutura
A Penitenciária Federal de Brasília foi inaugurada em outubro de 2018. Os três primeiros detentos a ocuparem o presídio integravam o PCC. O local conta com 50 celas individuais erguidas em uma estrutura de concreto armado e monitorada 24 horas por dia.
Na unidade prisional, que fica no Complexo Penitenciário da Papuda, há circuito de câmeras com transmissões em tempo real, além de sensores de movimento e alarmes. Segundo o Departamento Penitenciário (Depen), o sistema conta com equipamentos capazes de identificar drogas e explosivos nas roupas dos visitantes, detectores de metais e sensores de presença, entre outras tecnologias.
Cada preso fica em uma cela individual de 6m² e tem direito a duas horas de banho de sol por dia. Advogados e amigos poderão visitar os detentos no parlatório. Será proibido o acesso a televisores, rádios e qualquer outro tipo de comunicação externa.
Além da Penitenciária Federal de Brasília, existem outras quatro de segurança máxima no país: Catanduvas (PR), Mossoró (RN), Campo Grande (MS) e Porto Velho (RO).