Ministério recua e diz que não há transmissão comunitária no DF
A informação havia sido repassada pelo secretário de Vigilância em Saúde, em coletiva de imprensa realizada na tarde desta segunda-feira
atualizado
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O secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto, negou a informação divulgada pelo Ministério da Saúde de que a capital do país tenha transmissão comunitária de coronavírus. De acordo com o chefe da pasta local, houve uma falha de comunicação. Segundo ele, até o momento, todos os 14 casos confirmados em Brasília são importados, ou seja, as pessoas foram infectados em outras unidades da federação ou em outros países.
“Há uma dificuldade na passagem dos dados. Quando a informação do novo paciente chega, vem com o nome, data de nascimento, mas quando vem do laboratório particular, não tem informações sobre de onde veio o caso. O CIEVS vai atrás do paciente para descobrir a origem. O que pode ter acontecido é uma falha de comunicação e ficou como comunitário”, afirma Osnei Okumoto.
A informação da transmissão comunitária tinha sido repassada pelo secretário de Vigilância em Saúde Wanderson de Oliveira, do Ministério da Saúde. Durante apresentação de dados da doença, ele havia informado que em cinco pacientes no DF diagnosticados com o Covid-19 não possível rastrear a origem da infecção. A pasta federal reconheceu o erro.
Em nota, o diretor de Vigilância Epidemiológica do DF, Cládio Peterka, agradeceu à correção. “A partir de dados de investigação realizados por acesso à plataforma do MS, que foram complementadas por dados laboratoriais e informações colhidas junto a pacientes e familiares, a análise não identificou transmissão comunitária no DF, como corrigido prontamente pelo Ministério da Saúde”.
234 infectados no Brasil
Nos outros estados do Centro-Oeste, o número de casos confirmados também aumentou: há três em Goiás e dois no Mato Grosso do Sul. Em todo o país, há 234 pacientes com diagnóstico confirmado.