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Ministério da Saúde registrou 13 mortes por dengue até esta 3ª no DF

Outras 66 mortes estão sob investigação. Casos prováveis também superam dados mais recentes de pasta local divulgados no último dia 5

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Hospital de campanha da Força Aérea Brasileira (FAB), na Ceilândia, tem movimento intenso de pacientes buscando atendimento contra a dengue – Metrópoles 6
1 de 1 Hospital de campanha da Força Aérea Brasileira (FAB), na Ceilândia, tem movimento intenso de pacientes buscando atendimento contra a dengue – Metrópoles 6 - Foto: BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

O Distrito Federal registrou, até esta terça-feira (13/2), 13 mortes por dengue em 2024, segundo o Ministério da Saúde. Outros 66 óbitos estão sob investigação, de acordo com a pasta.

A quantidade de registros subiu desde o último dia 5, quando a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) contabilizou 11 vítimas da dengue.

Ainda segundo dados do órgão federal, o DF tem 64,4 mil casos prováveis da doença – 40% a mais do que o divulgado pela pasta local oito dias atrás (46 mil). A maior incidência aparece entre pessoas de 30 a 39 anos.

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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias
A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos
No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses 
micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes
Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos
No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte
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A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com maior incidência no verão, tem como principais sintomas: dores no corpo e febre alta. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, a doença pode levar o paciente à morte

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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias

Joao Paulo Burini/ Getty Images
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A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos

Joao Paulo Burini/ Getty Images
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No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes

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Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos

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No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte

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Nos quadros graves, os sintomas são: vômitos persistentes, dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdômen é tocado, perda de sensibilidade e movimentos, urina com sangue, sangramento de mucosas, tontura e queda de pressão, aumento do fígado e dos glóbulos vermelhos ou hemácias no sangue

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Nestes casos, os sintomas resultam em choque, que acontece quando um volume crítico de plasma sanguíneo é perdido. Os sinais desse estado são pele pegajosa, pulso rápido e fraco, agitação e diminuição da pressão

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Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque tem duração curta, e pode levar ao óbito entre 12 e 24 horas, ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada

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Apesar da gravidade, a dengue pode ser tratada com analgésicos e antitérmicos, sob orientação médica, tais como paracetamol ou dipirona para aliviar os sintomas

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Para completar o tratamento, é recomendado repouso e ingestão de líquidos. Já no caso de dengue hemorrágica, a terapia deve ser feita no hospital, com o uso de medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas

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Questionada pela reportagem, a SES-DF informou que, até esta quinta-feira (15/2), deve divulgar um boletim epidemiológico atualizado.

Epidemia

Em todo o Brasil, o Ministério Saúde contabilizou 512.353 casos prováveis e 75 mortes provocadas pela doença nas primeiras seis semanas do ano. Outros 340 óbitos são investigados pela pasta.

Minas Gerais é o estado que concentra o maior número de casos prováveis de dengue: aproximadamente 171 mil. Em seguida, aparecem São Paulo (83.651), Distrito Federal (64.403), Paraná (55.532), Rio de Janeiro (39.315), Goiás (31.809), Espírito Santo (14.107) e Santa Catarina (12.470).

Vacinação

Em quatro dias desde o início da vacinação contra a doença, a SES-DF aplicou quase 10 mil doses. Os imunizantes estão disponíveis na rede pública de saúde, para crianças de 10 e 11 anos.

A campanha começou na última sexta-feira (9/2), quando o Distrito Federal recebeu 71,2 mil doses do governo federal. O público-alvo da vacinação é de 75,2 mil habitantes na capital do país.

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