Ministério da Saúde descarta caso suspeito de cepa indiana no DF
Brasil segue com sete casos confirmados da nova variante da Covid-19. Outros três casos no país são monitorados
atualizado
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O Distrito Federal ainda não tem casos da nova variante indiana da Covid-19. Conforme o Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira (26/5), o caso do paciente brasiliense foi descartado. No Brasil, são sete casos confirmados.
Até o momento, a nova variante foi identificada em seis pessoas em São Luiz (MA), como parte da tripulação que estava a bordo do navio MV Shandong Zhi, atracado no litoral do estado, e em mais um paciente de Campos dos Goytacazes (RJ).
Outros três casos suspeitos são monitorados, segundo o MS, em Minas Gerais e no Pará, e aguardam a conclusão de sequenciamento genético. Além do DF, um caso no Ceará foi descartado para a nova variante.
“O Ministério da Saúde reitera que todos suspeitos estão isolados e são monitorados pelos Centro de Informações Estratégicas em Vigilância e Saúde (CIEVS) locais”, diz.
Teste deu negativo
Conforme adiantado pelo Metrópoles na segunda-feira (24/5), a Secretaria de Saúde informou que foi negativo para Covid-19 o resultado do exame RT-PCR realizado em uma pessoa que estava em voo vindo da Índia para o Brasil, com escala no aeroporto de Guarulhos (SP). Esse passageiro, antes de desembarcar no DF, teve contato com um paciente que testou positivo para a doença do novo coronavírus.
A pasta distrital esclareceu que, mesmo com o resultado negativo, o passageiro seguirá em quarentena, sendo monitorado. Nesta sexta-feira (28/5), fará um novo exame do tipo RT-PCR para detecção do coronavírus.
Outro exame também será realizado na sexta seguinte (4/6), quando se encerrará o período de quarentena.
De acordo com Osnei Okumoto, secretário de Saúde, o GDF foi informado sobre a suspeita da presença da cepa indiana por meio do Ministério da Saúde, e a pasta distrital encaminhou profissionais para monitorar o caso.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que a variante do coronavírus B.1.617, detectada pela primeira vez na Índia, já está presente em pelo menos 17 países. Conforme anunciou a entidade, a cepa é uma das responsáveis pela segunda onda de casos de Covid-19 no país, que vive atualmente uma explosão da doença, com o alarmante aumento de internações e mortes.
Estudos preliminares da OMS apontam que a mutação indiana “tem uma taxa de crescimento mais alta do que outras variantes que circulam na Índia, sugerindo que é mais contagiosa”.