metropoles.com

Mil cruzes: protesto por mortos da Covid-19 na Esplanada critica Bolsonaro

Manifestantes se dizem suprapartidários de esquerda, mas lideranças petistas participam do ato, que denuncia omissão do governo

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Igo Estrela/Metrópoles
Protesto Stop Bolsonaro coloca mil cruzes na Esplanada
1 de 1 Protesto Stop Bolsonaro coloca mil cruzes na Esplanada - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Manifestantes fincaram mil cruzes em frente ao Congresso Nacional, pedindo o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na manhã deste domingo (27/06). O ato faz parte do movimento internacional Stop Bolsonaro.

As cruzes representam as vítimas da pandemia do novo coronavírus no Brasil. a ação será seguida de ato ecumênico, incluindo a participação de líderes indígenas.

“É uma cerimônia artística para denunciar as mortes que poderiam ter sido evitadas, para se solidarizar com as famílias e para denunciar os responsáveis por esse genocídio. Que nós entendemos que sejam Bolsonaro, (o vice-presidente Hamilton) Mourão e o Centrão”, afirmou a professora Lúcia Iwanow, uma das organizadoras do ato.

14 imagens
Grupo se dizia suprapartidário de esquerda
 A manifestação foi organizada pelo grupo Coletivo Resistência e Ação
As manifestações contra e a favor do governo do presidente Jair Bolsonaro têm sido comuns na Esplanada
Deputada Federal Érika Kokay
Ex-ministro Gilberto Carvalho
1 de 14

Mil cruzes foram fincadas em frente a gramado do Congresso Nacional

Igo Estrela/Metrópoles
2 de 14

Grupo se dizia suprapartidário de esquerda

Igo Estrela/Metrópoles
3 de 14

A manifestação foi organizada pelo grupo Coletivo Resistência e Ação

Igo Estrela/Metrópoles
4 de 14

As manifestações contra e a favor do governo do presidente Jair Bolsonaro têm sido comuns na Esplanada

Igo Estrela/Metrópoles
5 de 14

Deputada Federal Érika Kokay

Igo Estrela/Metrópoles
6 de 14

Ex-ministro Gilberto Carvalho

Igo Estrela/Metrópoles
7 de 14

Grupo aponta falta de ações do governo federal em relação às mortes pelo coronavírus

Igo Estrela/Metrópoles
8 de 14

A manifestante Flávia Rodrigues

Igo Estrela/Metrópoles
9 de 14

Manifestação lembrou do perigo que o coronavírus significa aos povos indígenas

Igo Estrela/Metrópoles
10 de 14

A manifestação foi organizada pelo grupo Coletivo Resistência e Ação

Igo Estrela/Metrópoles
11 de 14

Igo Estrela/Metrópoles
12 de 14

Igo Estrela/Metrópoles
13 de 14

Igo Estrela/Metrópoles
14 de 14

Igo Estrela/Metrópoles

A manifestação foi organizada pelo grupo Coletivo Resistência e Ação, que se intitula suprapartidário de esquerda. Apesar disso, o ato teve participação de Gilberto Carvalho, liderança nacional do Partido dos Trabalhadores, e Érica Kokay, deputada federal pelo PT.

“É fundamental a gente prestar as nossas homenagem às pessoas que estão sendo vítimas de tanta negligência do próprio Estado e que têm sido vítimas dessa crise sanitária. Então, em primeiro lugar, é uma homenagem: todo mundo que parte é o amor de alguém”, disse a parlamentar.

Segurança

A Polícia Militar do DF (PMDF) mobilizou equipes para monitorar e garantir a segurança do protesto. O ato Stop Bolsonaro ocorre em mais de 50 cidades de vários países. Além de manifestações presenciais, o protesto também terá ações virtuais.

Segundo o padre Aguinaldo Pereira de Oliveira Júnior, diretor nacional do Serviço Jesuíta aos Migrantes e Refugiados no Brasil, a entrada da pandemia no interior é preocupante, principalmente, pelo fato de a doença estar infectando cada vez mais a população carente. Para o religioso, os mais pobres correm o risco de serem dizimados pela falta de acesso a tratamento e leitos de UTI.

“Primeiro, vemos o ato como simbólico, profético de preocupação com o nosso país. Temos acompanhado a preocupação do papa Francisco, desde Roma, com a situação de Manaus, de São Paulo, com os ribeirinhos, com os indígenas. Ou seja, a população mais vulnerável, que está mais exposta ao contágio da pandemia”, ponderou.

“Acredito que a gente precise de menos notas e mais gestos proféticos que denunciem e anunciem o país que nós queremos”, comentou.

Segundo a servidora pública Flávia Rodrigues, não fosse pelo trabalho técnico do Sistema Único de Saúde e pelos profissionais de saúde, a pandemia teria causado um número maior de vítimas. “Dessas mais de 50 mil mortes que aconteceram, muitas poderiam ter sido evitadas se houvesse políticas públicas federais efetivas”, pontuou.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?