Metrópoles é o veículo mais premiado da imprensa brasileira em 2022
Além dessa conquista, a colunista Mirelle Pinheiro e o fotojornalista Igo Estrela ficaram em primeiro lugar na Região Centro-Oeste
atualizado
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O Metrópoles é o veículo de comunicação brasileiro mais premiado de 2022. No ranking organizado pelo Jornalistas & Cia, o portal lidera a lista novamente. A primeira foi em 2020. Completam o pódio de 2022 o Estadão, na segunda posição, seguido pela Folha de S.Paulo.
Além do Metrópoles, apenas a Folha de S.Paulo havia conseguido desbancar a TV Globo, que tradicionalmente lidera a lista. Neste ano, a emissora terminou na quarta posição.
O ranking analisa os resultados de quase 80 prêmios de jornalismo no Brasil e no mundo.
Para fazer o levantamento, os organizadores listaram 183 prêmios. Cada concurso dá de 5 a 100 pontos aos vencedores.
Essa escala varia de acordo com o perfil da premiação (internacional, nacional, regional ou interno de veículo), tipo (por matérias jornalísticas, conjunto da obra ou votação direta) e temática (geral ou específica).
Jornalistas mais premiados do ano
Ainda de acordo com a pesquisa, a colunista Mirelle Pinheiro e o fotojornalista Igo Estrela, ambos do Metrópoles, são os jornalistas mais premiados da região Centro-Oeste e estão entre os nomes mais premiados do ano em âmbito nacional.
Eles venceram o Prêmio CNT de Jornalismo – é a sétima vez consecutiva que o Metrópoles conquista o mais importante prêmio do jornalismo brasileiro. Em 2022, a reportagem O progresso passou e se esqueceu de mim levou o troféu nas categorias Internet e Fotojornalismo.
Também aparecem na lista de profissionais mais premiados do país Rodrigo Rangel, colunista do Metrópoles; Fábio Leite, editor da sucursal de São Paulo; e Jennifer Gularte, que fez parte da equipe do portal nos primeiros meses de 2022.
Os três conquistaram o Prêmio IREE de Jornalismo 2022 com a reportagem sobre o escândalo de assédio sexual e moral no coração do governo Jair Bolsonaro.
A matéria, que se tornou escândalo nacional, com repercussão até mesmo fora do Brasil, resultou na demissão do então presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães.
A mesma reportagem levou o Prêmio Latino-americano de Jornalismo de Investigação, da Colpin, considerado o mais importante da América Latina.
O colunista Guilherme Amado também aparece no ranking, além de Lucas Marchesini, ex-repórter do Metrópoles. Os dois, juntos com o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos, o The Washington Post, Miami Herald e quase 150 outros parceiros de mídia em todo o mundo receberam o National Headliner Award pela Pandora Papers, maior colaboração jornalística da história sobre as offshores ao redor do mundo.
Mais premiados da história
A diretora-executiva do portal brasiliense, Lilian Tahan, foi listada entre os jornalistas mais premiados da história do Centro-Oeste, com 13 prêmios acumulados ao longo da carreira.
Nessa mesma lista aparecem outros nomes do Metrópoles. Além de Rodrigo Rangel e Guilherme Amado, Priscilla Borges, editora-executiva; Saulo Araújo, editor de Cidades; e Ricardo Noblat, colunista, foram citados.
Veja outros nomes que aparecem entre os mais premiados da história do Centro-Oeste:
- Michael Melo, editor de fotografia
- Mirelle Pinheiro, colunista
- Gui Prímola, editor de arte
- Olívia Meireles, editora do núcleo de reportagens especiais
- Saulo Marques, Web Developer
- Érica Montenegro, editora de saúde
- Maria Eugênia Moreira, editora