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Metrô-DF pede R$ 209 mi do governo federal para expandir linhas

Governador Ibaneis vai articular, junto ao Ministério do Desenvolvimento Regional, liberação da verba para estações em Ceilândia e Samambaia

atualizado

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foto de vagão do metrô em trilho
1 de 1 foto de vagão do metrô em trilho - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) solicitou ao Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) a liberação de R$ 209.006.887,57 para realizar obras de expansão da linha que passa por Ceilândia e Samambaia. Em documento enviado ao secretário nacional de Mobilidade e Serviços Urbanos, José Carlos Medaglia Filho, a direção da estatal justifica a necessidade do aporte para autorizar a licitação pública.

A reivindicação é endossada pelo governador Ibaneis Rocha (MDB), que deve reforçar o pedido ao novo ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, empossado na última terça-feira (11/02/2020) no lugar de Gustavo Canuto. “A expansão do metrô é uma prioridade do governo. Precisamos melhorar o transporte público no DF e, para isso, a expansão é fundamental”, disse Ibaneis ao Metrópoles.

Em dezembro de 2019, a companhia concluiu os estudos de demanda por transporte público na área central de Brasília. Eles complementaram os projetos para expansão dos trilhos em Ceilândia e Samambaia, além da Asa Norte, que até hoje não tem estação. O documento era essencial para que o GDF pedisse a liberação de recursos do governo federal. O projeto custou R$ 1,2 milhão aos cofres públicos.

De acordo com o órgão, esse montante já está previsto dentro do Quadro de Composição do Investimento (QCI) elaborado pela Caixa Econômica Federal ainda em 2015. Ainda na gestão do governador Rodrigo Rollemberg (PSB), a falta de entrega da documentação fez com que o Distrito Federal perdesse R$ 415 milhões da área federal.

Acionado pela coluna, o Metrô-DF informou que aguarda a liberação dos recursos para aplicá-los “nas obras de expansão dos referidos trechos”. Procurado para comentar o assunto, o Ministério do Desenvolvimento Regional não havia se manifestado sobre o pedido do GDF até a última atualização desta reportagem.

Estações

Quando os recursos federais forem liberados, serão construídas duas estações em Samambaia e outras duas em Ceilândia. O recurso abrange obras como elevadores, escadas rolantes, sinalização e estacionamentos, além do funcionamento de trilhos específicos para as novas rotas.

Com a expansão, prevista no projeto básico desde 2014, serão 3,6 km a mais em Samambaia, o que deve tirar das ruas pelo menos 3 mil carros.  Em Ceilândia, a estimativa é de mais 2,3 km de trilhos, aumentando o atendimento em 12 mil usuários e reduzindo 5 mil veículos individuais nas ruas do DF.

Para a próxima etapa, que compreende a expansão até a Asa Norte, contando somente a primeira estação das sete previstas, seriam mais 9 mil usuários por dia. Esse trecho, contudo, não está previsto na liberação orçamentária de R$ 209 milhões.

A ampliação total da linha, chegando até a Agência do Trabalhador, segue as diretrizes do Plano Diretor de Transporte Urbano do DF (PDTU) e estima um acréscimo de 43% dos usuários atendidos, passando para 230 mil passageiros por dia, um aumento de 70 mil usuários para o sistema metroviário local.

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