Metrô-DF entra na Justiça para aumentar efetivo durante a greve
Empresa pede que Justiça Trabalhista resguarde o mínimo necessário de servidores durante paralisação que começou na quinta (02/04/2019)
atualizado
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A Companhia do Metropolitano entrou com ação na Justiça do Trabalho para resguardar o mínimo necessário de servidores durante a greve dos trabalhadores, que começou nessa quinta-feira (02/05/2019). A estatal quer que o efetivo seja maior que os 30% deliberados pelos funcionários durante assembleia realizada no feriado de 1º de Maio. Em novo encontro na noite de quinta, eles decidiram manter a paralisação.
A medida, segundo a empresa, é a maneira de garantir “a prestação do serviço de forma segura e com o menor impacto possível aos usuários do sistema”. A companhia espera que o pedido seja apreciado ainda nesta sexta-feira (03/05/2019).
Com poucos funcionários, o Metrô mudou o horário de funcionamento nas estações. Os usuários poderão usar o sistema apenas entre 5h30 e 10h30 e das 16h30 às 21h30. Aos sábados, os trens rodarão das 5h30 às 10h30 e das 14h30 às 19h30. Ficarão parados aos domingos, pelo menos enquanto durar a greve dos funcionários.
Ou seja, nos dias de semana, as estações não abrirão das 10h30 às 16h30. E fecharão bem mais cedo. Em dias normais, o metrô opera de segunda a sábado, das 5h30 às 23h30. Aos domingos e feriados, das 7h às 19h.
Faixas exclusivas
Em função do movimento, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) liberou a faixa exclusiva para ônibus da Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB) enquanto os servidores mantiverem a paralisação. Já na Estrada Parque Taguatinga (EPTG), a operação reversa dos ônibus e a liberação da quarta faixa para os veículos leves no sentido da via funcionarão normalmente nos horários de pico (das 6h às 9h e das 17h30 às 19h45). Nos demais horários do dia, o espaço na pista continua sendo apenas para os coletivos.
O Departamento de Trânsito do DF (Detran) informou que as faixas exclusivas das W3 Sul e Norte, bem como a do Setor Policial Sul, também estão liberadas para o tráfego de todos os veículos nesta sexta-feira. As linhas de ônibus que saem de Samambaia e Ceilândia foram reforçadas pelo Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans).
Segundo a assessoria da Companhia do Metropolitano, 18 dos 24 trens que geralmente funcionam no horário de pico rodaram nessa quinta, mínimo aceitável “para garantir a segurança dos usuários”.
O primeiro dia de greve foi de paradas cheias, demora nas estações para comprar o bilhete do metrô e maior tempo de espera pelos trens. A volta para casa foi ainda mais complicada por conta da chuva.
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