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Metade da nova CLDF é católica. Veja a religião dos distritais eleitos

Segundo levantamento do Metrópoles, todos os 24 deputados distritais eleitos seguem alguma crença que tenha Jesus Cristo como figura central

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
entrada para a garagem subterrânea de um prédio branco
1 de 1 entrada para a garagem subterrânea de um prédio branco - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) será 100% cristã na legislatura de 2023 a 2026. Segundo levantamento feito pelo Metrópoles, todos os 24 deputados distritais eleitos seguem alguma crença que tenha Jesus Cristo como figura central.

Metade dos cristãos se considera católica e compõe a maioria entre os credos dos parlamentares. Evangélicos também terão grande representatividade, com oito deputados, sendo dois deles pastores em igrejas da capital.

Há, ainda, outros quatro que informaram ser cristãos, ou seja, acreditam que Jesus Cristo é filho de Deus, mas não seguem nenhuma religião específica e os dogmas dela.

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Chico Vigilante (PT) é católico e afirma que não mistura religião com política. "Aprendi no sindicato a conviver muito bem com todas as religiões"
Max Maciel (PSol) se considera cristão não praticante
Daniel Donizet é católico e milita na causa animal
Martins Machado (Republicanos) é pastor evangélico. "Tenho minhas crenças e valores muito bem definidos".
Robério Negreiros (PSD) é católico. "Defendo a família e tenho preceitos cristãos, mas defendo que a política deva não ter interferência da religião"
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Fábio Felix (PSol) se diz cristão não praticante. "Nasci na Igreja Evangélica, mas não frequento", explica

Hugo Barreto/Metrópoles
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Chico Vigilante (PT) é católico e afirma que não mistura religião com política. "Aprendi no sindicato a conviver muito bem com todas as religiões"

Hugo Barreto/Metrópoles
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Max Maciel (PSol) se considera cristão não praticante

Vinícius Schmidt/Metrópoles
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Daniel Donizet é católico e milita na causa animal

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Martins Machado (Republicanos) é pastor evangélico. "Tenho minhas crenças e valores muito bem definidos".

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Robério Negreiros (PSD) é católico. "Defendo a família e tenho preceitos cristãos, mas defendo que a política deva não ter interferência da religião"

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Jorge Vianna (PSD) é católico

Hugo Barreto/Metrópoles
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Jaqueline Silva (Agir) afirma ser católica, mas que nunca teve "posicionamento radical"

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Thiago Manzoni (PL) é evangélico. "A religião ajuda a formar o caráter, os princípios e valores éticos e morais das pessoas. A população elegeu os princípios e valores que quer ver representados e estes devem estar em cada ato do deputado", afirma

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Eduardo Pedrosa (União) é evangélico e diz que sabe se comunicar com todas as religiões

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Joaquim Roriz Neto (PL) é evangélico. "Sou evangélico. Existem pautas que sou contra, como liberação das drogas, aborto. Mas meu foco não é criar um embate entre esquerda e direita. Meu foco é a assistência social. Combater a fome"

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Iolando (MDB) é evangélico

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Pastor Daniel de Castro (PL) é evangélico. "Tenho a Bíblia sagrada como um manual de vida, portanto, é certo que defenderei os princípios que me norteiam ensinados lá, não por serem religiosos mas por serem crenças minhas. Meu mandato é para todos, independente de credo, e olharei tudo como cidadão, professor e jurista, mas não deixarei de olhar nunca como cristão"

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Hermeto (MDB) é católico. "Sou católico e cristão. Para mim a religião não influencia diretamente no mandato, mas os princípios e valores que acredito acabam norteando minha vida e meu trabalho"

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Roosevelt Vilela (PL) é católico. “Na construção dos nossos projetos e nos meus posicionamentos, inclusive nos meus votos, sempre levo em consideração os valores cristãos e do fortalecimento da família.”

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Doutora Jane (Agir) é batista. "Acredito no que diz a constituição: que o Estado é laico e isso deve pautar nossas decisões. A regra de ouro para o trato com as religiões 'é o respeito'. Parece muito clichê, mas, é regra básica: respeitar sempre a religião, a cor da pele e as escolhas do outro"

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Rogério Morro da Cruz (PMN) é católico. "Deus é o mesmo, minha fé e católica. Todas as religiões são importantes dentro do meu projeto para a cidade"

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Gabriel Magno (PT) diz ser cristão não praticante

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João Cardoso (Avante) é católico

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Paula Belmonte (Cidadania) informou ser cristã

Cadu Gomes / Divulgação
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Ricardo Vale é católico. "A minha religião não influenciará nas minhas decisões. O estado é laico"

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Wellington Luiz (MDB) é católico. "Entendo que há uma influência saudável", diz.

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Pepa (PP) é católico. "Tenho um trabalho feito dentro das paróquias e capelas e sempre fiz minha vida inteira"

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Dayse Amarílio (PSB) é evangélica e afirma que não se esconde atrás de religiosidade. "Não sou uma religiosa, acho que a coisa mais importante da política é ter a capacidade de ter empatia".

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Não terá na CLDF judeus, muçulmanos, budistas ou qualquer religião de matriz africana.

Do total de católicos, há aqueles que afirmam que deixam a religião completamente de lado na hora de votar ou propor projetos, como é o caso de Chico Vigilante (PT). “Não misturo as coisas. Aprendi no sindicato a conviver muito bem com todas as crenças”, explica.

Outros, como é o caso de Roosevelt Vilela (PL), dizem levar em consideração aquilo que a religião prega. “Na construção dos nossos projetos e nos meus posicionamentos, inclusive nos meus votos, sempre levo em consideração os valores cristãos e do fortalecimento da família”, conta.

Entre evangélicos, a mesma distinção entre aqueles que separam ou não as duas coisas é feita. Dayse Amarílio (PSB), por exemplo, afirma que não se esconde atrás de religiosidade. “Não sou uma religiosa, acho que a coisa mais importante da política é ter a capacidade de ter empatia”.

Já Daniel de Castro (PL) lembra que, por ser pastor, encara a Bíblia “como um manual de vida”. “É certo que defenderei os princípios que me norteiam ensinados lá, não por serem religiosos, mas por serem crenças minhas”.

Entre os que se disseram cristãos, apenas Paula Belmonte (Cidadania) considera que os princípios da crença dela podem influenciar as decisões dela no mandato. Fábio Felix (PSol), Max Maciel (PSol) e Gabriel Magno (PT) afirmam não serem praticantes.

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