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Mesmo fora da prisão, Anderson Torres apresenta “estresse agudo”

Relatório médico aponta que o ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres ainda está abalado psicologicamente

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ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres depõe na 11ª reunião da CPMI do 8 de Janeiro no congresso nacional - Metrópoles
1 de 1 ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres depõe na 11ª reunião da CPMI do 8 de Janeiro no congresso nacional - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Já fora da prisão, o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres ainda está abalado psicologicamente. A informação consta em um relatório médico apresentado à Justiça do DF a fim de justificar a falta de comparecimento de Torres em uma apresentação periódica ao judiciário.

Segundo o relatório médico, o ex-secretário está com bastante instabilidade “por preocupações excessivas concomitante com situações de estresse agudo desencadeando algumas consequências , entre elas o esquecimento do compromisso de comparecimento semanal na Vara de Execução Penal”.

Torres passou quase quatro meses preso por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, no âmbito do inquérito que investiga os atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

O ex-secretário ganhou liberdade provisória, com monitoramento eletrônico. Ele é proibido de deixar o Distrito Federal; de manter contato com os demais investigados; de usar redes sociais; e ficou determinado o afastamento do cargo que ocupava da Polícia Federal.

Apresentação na VEP

Uma das medidas provisórias impostas a Torres era que ele se apresentasse toda segunda-feira na Vara de Execuções Penais do DF (VEP-DF). Porém, ele faltou a uma dessas apresentações o que levou a defesa a apresentar o relatório médico.

A Justiça acatou o relatório e afirmou que, apesar da falha na apresentação presencial, Torres não violou as outras determinações.

Investigação

Torres chefiava a Segurança Pública do DF quando ocorreram as invasões nas sedes do Congresso, STF e Palácio do Planalto em 8 de janeiro.

Ele viajou aos Estados Unidos antes dos atentados contra o resultado das urnas, o que levantou suspeitas de conivência ou omissão.

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