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Mesmo com variante Éris confirmada, só 20% tomaram a Bivalente no DF

Altamente contagiante, a nova variante Éris de Covid-19 já foi confirmada em um bebê de 6 meses no Distrito Federal

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Astrazeneca Jovem receber vacina contra a Covid-19
1 de 1 Astrazeneca Jovem receber vacina contra a Covid-19 - Foto: Gustavo Alcântara/Metrópoles

Altamente contagiante, a nova variante Éris (EG.5.1) de Covid-19 já foi confirmada no Distrito Federal. Ainda sim, segundo dados do Ministério da Saúde, apenas 20,67% da população brasiliense se imunizou com a vacina bivalente.

Foram apenas 541 mil doses aplicadas do imunizante, que está disponível para maiores de idade desde abril deste ano, até essa sexta-feira (1º/9). Os dados constam na Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS).

Até o momento, a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) só registrou um caso da variante Éris. A infecção foi confirmada em um bebê de 6 meses. Ela foi levada ao Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) com sintomas respiratórios em 11 de agosto, e ficou internada por três dias, tendo alta em 14 de agosto.

O Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen), da Secretaria de Saúde do DF, fez o sequenciamento genômico em parceria com o Instituto Butantan no dia 24 de agosto.

A SES-DF analisou 30 amostras de exames de diferentes regiões administrativas, mas a nova variante do coronavírus foi detectada somente no caso do bebê atendido no Hmib.

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<strong>Febre, dor constante na cabeça e garganta, calafrios, tosse, dificuldade para respirar e elevação na frequência cardíaca</strong> em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas pela Ômicron
Além desses sintomas, é importante desconfiar da infecção por Covid-19 se apresentar <strong>fadiga</strong> -- apontado em estudos como um sinal precoce da infecção pela variante Ômicron e que tem sido confundido com outras condições
<strong>Dores musculares</strong> por todo o corpo também é comum. É um sinal de que o organismo está tentando combater o vírus
<strong>Perda do apetite</strong> pode aparecer. Estudos apontam que este é um sintoma recorrente entre os pacientes infectados pelas variantes Delta e Ômicron
<strong>Dor abdominal, diarreia, náusea ou vômito</strong> são outros sintomas que podem surgir.
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Com cerca de 50 mutações e presente em mais de 140 países, a Ômicron é considerada a variante mais infecciosa e tem sido a responsável pela terceira onda da Covid no mundo

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Febre, dor constante na cabeça e garganta, calafrios, tosse, dificuldade para respirar e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas pela Ômicron

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Além desses sintomas, é importante desconfiar da infecção por Covid-19 se apresentar fadiga -- apontado em estudos como um sinal precoce da infecção pela variante Ômicron e que tem sido confundido com outras condições

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Dores musculares por todo o corpo também é comum. É um sinal de que o organismo está tentando combater o vírus

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Perda do apetite pode aparecer. Estudos apontam que este é um sintoma recorrente entre os pacientes infectados pelas variantes Delta e Ômicron

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Dor abdominal, diarreia, náusea ou vômito são outros sintomas que podem surgir.

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O subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero Martins, disse que os brasilienses não precisam se preocupar com a nova cepa.

“Não há motivos para a população se exasperar porque a Secretaria de Saúde está atenta a essas questões das variantes da Ômicron. Essa ação demonstra a eficácia da rede de saúde do DF ao detectar, quase em tempo real, essa nova variante através das unidades sentinelas e do Lacen, que detectou a presença dessa nova variável nesta criança”, afirmou Valero.

Segundo a Secretaria, “embora seja altamente contagiosa, a mutação não demonstrou sinais de grande risco para a maior parte da população”. “Até o momento, os relatos são de sintomas muito parecidos com os que são causados pela Ômicron original: febre, dor de cabeça, dor no corpo, dor de garganta e nariz escorrendo.”

Bivalente no DF

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF) iniciou a aplicação da dose de reforço bivalente contra a Covid-19 para toda a população acima de 18 anos no dia 25 de abril. A lista com os postos que terão a vacina disponível será atualizada no site da secretaria.

Segundo o Ministério da Saúde, a nova dose é disponível para quem já completou o esquema primário com duas doses (no caso de quem recebeu Pfizer, Coronavac ou AstraZeneca, ou dose única, no caso da Janssen) e teve o primeiro reforço há, no mínimo, quatro meses.

O ministério ressalta que quem não completou o esquema vacinal também pode procurar os postos de saúde para atualizar a caderneta de vacinação.

Proteção

A Secretaria de Saúde do DF disponibiliza vacinação contra Covid para crianças a partir de 6 meses.

No caso dos bebês de 6 meses a 4 anos e 11 meses, é aplicada a Pfizer Baby. São três doses, com intervalo de quatro semanas entre as duas primeiras e de oito semanas entre a segunda e a terceira.

Mais de 81% da população da capital do país recebeu pelo menos uma dose da vacina e 78,5% completaram o esquema vacinal de duas doses. Porém, de acordo com a Secretaria de Saúde do DF, os índices são mais baixos em termos de doses de reforço e entre a população infantil.

A pasta informou que quase metade da população (48,9%) não recebeu nem uma dose de reforço. “Entre as crianças de 5 a 11 anos, 44,6% não tomaram a segunda dose. Na faixa etária de 3 e 4 anos, o índice sobe para 83,6%. Já entre os bebês de seis meses a dois anos, na faixa etária da criança diagnosticada com a nova sub variante, 91,1% não completaram o esquema vacinal duas doses”, enfatizou.

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