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Mesmo com anúncio de redução, gasolina fica mais cara no DF nesta 4ª

A Petrobras anunciou, nessa terça-feira (6/12), redução de até R$ 0,20 no preço da gasolina tipo A vendidos para as refinarias

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1 de 1 imagem colorida posto de gasolina - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Mesmo após o anúncio de redução no preço dos combustíveis vendidos às refinarias divulgado pela Petrobras, nessa terça-feira (6/12), o valor do litro da gasolina ficou mais caro nas bombas dos postos do Distrito Federal.

Na manhã desta quarta-feira (7/12), motoristas brasilienses encontraram o litro da gasolina a valores superiores a R$ 5 em alguns postos de combustíveis da capital da República.

No Recanto das Emas e na Candangolândia, o combustível está sendo comercializado a R$ 5,39, em postos BR. Em algumas quadras na Asa Sul, o preço está R$ 5,17.

Até ontem, no entanto, a maioria dos postos nas mais diversas regiões administrativas, vendia o litro abaixo de R$ 4,99.

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Há quatro tributos que incidem sobre os combustíveis vendidos nos postos: três federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins) e um estadual (ICMS)
No caso da gasolina, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a composição do preço nos postos se dá por uma porcentagem em cima de cada tributo
O preço na bomba incorpora a carga tributária e a ação dos demais agentes do setor de comercialização, como importadores, distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis
Além do lucro da Petrobras, o valor final depende das movimentações internacionais em relação ao custo do petróleo, e acaba sendo influenciado diretamente pela situação do real – se mais valorizado ou desvalorizado
A composição, então, se dá da seguinte forma: 27,9% – tributo estadual (ICMS); 11,6% – impostos federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins); 32,9% – lucro da Petrobras; 15,9% – custo do etanol presente na mistura e 11,7% – distribuição e revenda do combustível
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O preço da gasolina tem uma explicação! Alguns índices são responsáveis pelo valor do litro de gasolina, que é repassado ao consumidor na hora de abastecer

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Há quatro tributos que incidem sobre os combustíveis vendidos nos postos: três federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins) e um estadual (ICMS)

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No caso da gasolina, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a composição do preço nos postos se dá por uma porcentagem em cima de cada tributo

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O preço na bomba incorpora a carga tributária e a ação dos demais agentes do setor de comercialização, como importadores, distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis

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Além do lucro da Petrobras, o valor final depende das movimentações internacionais em relação ao custo do petróleo, e acaba sendo influenciado diretamente pela situação do real – se mais valorizado ou desvalorizado

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A composição, então, se dá da seguinte forma: 27,9% – tributo estadual (ICMS); 11,6% – impostos federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins); 32,9% – lucro da Petrobras; 15,9% – custo do etanol presente na mistura e 11,7% – distribuição e revenda do combustível

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O disparo da moeda americana no câmbio, por exemplo, encarece o preço do combustível e pode ser considerado o principal vilão para o bolso do consumidor, uma vez que o Brasil importa petróleo e paga em dólar o valor do barril, que corresponde a mais de R$ 400 na conversão atual

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A alíquota do ICMS, que é estadual, varia de local para local, mas, em média, representa 78% da carga tributária sobre álcool e diesel, e 66% sobre gasolina, segundo estudos da Fecombustíveis

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Queda

O Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicombustíveis-DF) prevê que postos da capital devem reduzir em até R$ 0,14 o valor da gasolina e do diesel nos próximos dias.

Conforme divulgado pela estatal, o preço médio de venda da gasolina A para as distribuidoras passará de R$ 3,28 para R$ 3,08 por litro, o que corresponde a uma redução de R$ 0,20 (6,1%). Já o preço médio do litro de diesel A terá uma diminuição de R$ 0,40 por litro (8,2%), chegando a custar R$ 4,49.

Paulo Tavares, presidente do sindicato, explica que a gasolina que vai aos postos é formada por 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro. Então, o desconto será aplicado somente na fração do que chega ao consumidor.

Entretanto, para ele, não é possível fazer uma previsão exata do reajuste porque cada revendedor tem autonomia para definir o valor de revenda dos produtos.

“Se você reparar aí, tem posto hoje vendendo gasolina a R$ 4,77. Eu compro gasolina a R$ 4,67. Então, o que eu acho que deve acontecer? Como estão baixando muito o preço, praticamente preço predatório, eu não sei se [o reajuste] chegará porque os postos já baixaram o preço demais”, declara.

Apesar dos novos valores entrarem em vigor a partir desta quarta, o presidente do Sindicombustíveis-DF explicou que ainda existe um estoque comprado pelas refinarias no preço anterior. “Leva de três a cinco dias pra esse total de redução chegar ao revendedor”, explicou.

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