“Mesa de negociação aberta”, diz secretária de Educação após reunião sobre greve com o Sinpro
Representantes do governo do DF e do Sinpro-DF se reuniram nesta quarta-feira, no Buriti, para retomar negociações para encerrar greve
atualizado
Compartilhar notícia
Em busca de uma solução para o fim da greve dos educadores, o Governo do Distrito Federal (GDF) e representantes do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) reuniram-se na manhã desta quarta-feira (10/05) na Casa Civil, no Palácio do Buriti.
Após o encontro, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, disse considerar a reunião positiva, e acrescentou que a negociação está aberta. “Mesa de negociação aberta. A gente fez uma boa conversa com o sindicato, eles tiveram a compreensão das dificuldades que o GDF está passando de arrecadação, pois o fundo constitucional vem caindo”, disse.
“Foi apresentado pelo Sinpro dez pautas que vamos começar a discutir para ver qual o impacto que isso representa. A gente continua com o propósito de sensibilizar os professores para retomarem as aulas, porque a negociação vai continuar”, destacou Hélvia.
As dez pautas apresentadas pelo sindicato, de acordo com a chefe da pasta, dizem respeito à reestruturação da carreira que já vinha sendo reivindicada por eles ao GDF.
Diretora do Sinpro-DF, Luciana Custódia reforçou que a retomada das negociações com o GDF é essencial para o encerramento da paralisação. “Não há construção de fim de greve se não há disponibilidade do governo para negociar. Reiteramos a importância de pautas sobre a reestruturação da carreira dos professores”, destacou.
De acordo com Luciana, o governo se comprometeu a avaliar o impacto dessa reestruturação no Orçamento, e a expectativa é que na próxima reunião, marcada para o dia 17 de maio, seja apresentada alguma proposta à categoria.
No último domingo (7/5), o sindicato recebeu notificação judicial determinando o fim do movimento paredista na segunda-feira. Contudo, o departamento jurídico da instituição entrou com recurso.
“A gente aguarda prazo desse recurso, mas destacamos que Justiça não acaba com a greve. O que acaba com a greve é uma proposta apresentada pelo governo para que a assembleia possa apreciar”, disse Luciana.
