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Mergulhadora morta estava com cilindros de ar vazios, diz PCDF

Equipamentos serão periciados e polícia vai colher depoimentos ao longo da semana para esclarecer a morte no Lago Paranoá

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1 de 1 PatriciaArrais-8 - Foto: Reprodução/Facebook

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) identificou que os três cilindros de ar de Patrícia Arrais Rodrigues da Silva, 46 anos, estavam vazios. O corpo da mergulhadora e médica veterinária foi localizado no Lago Paranoá, neste sábado (29/02/2020). Segundo a delegada-chefe da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), Jane Klébia, o equipamento será periciado.

Além disso, os agentes vão colher depoimentos de pessoas que estavam com a mulher antes da morte. Em 2018, o então namorado de Patrícia foi morto no lago.

Segundo testemunha, neste sábado, Patrícia chegou ao Lago Paranoá, próximo de onde o corpo foi encontrado, por volta das 8h40, e teria entrado na água sozinha. A mergulhadora costumava ficar submersa por 4 horas seguidas.

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Segundo a PCDF, os três cilindros de ar da mergulhadora estavam vazios quando o corpo foi encontrado
A mergulhadora costumava ficar submersa por 4 horas
Em 2018, o então namorado de Patrícia, o instrutor de mergulho Luciano Heusner, 41 anos, foi assassinado no lago
O assassino estava armado com faca e arma de fogo. Patrícia estava junto com o namorado e foi amarrada
A 6ª DP iniciou investigação para saber a causa da morte
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A mergulhadora Patrícia Arrais, 46 anos, foi encontrada morta no Lago Paranoá

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Segundo a PCDF, os três cilindros de ar da mergulhadora estavam vazios quando o corpo foi encontrado

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A mergulhadora costumava ficar submersa por 4 horas

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Em 2018, o então namorado de Patrícia, o instrutor de mergulho Luciano Heusner, 41 anos, foi assassinado no lago

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O assassino estava armado com faca e arma de fogo. Patrícia estava junto com o namorado e foi amarrada

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A 6ª DP iniciou investigação para saber a causa da morte

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Patrícia mergulhou por volta das 8h40 de sábado (29/02/2020). O corpo da médica foi localizado perto da área em que ela entrou no lago

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Aproximadamente às 12h30, um dos itens usados pela mergulhadora voltou à superfície. Porém, ela não apareceu

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O Corpo de Bombeiros localizou Patrícia. Não houve condição de reanimação, pois a vítima foi encontrada sem sinais vitais

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Os cilindros serão encaminhados para perícia

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A PCDF irá colher depoimentos de pessoas que estavam com Patrícia na data do episódio

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Por voltas das 12h30, a testemunha viu o saco elevatório flutuando – o item é usado para o mergulhador voltar à superfície ou para elevar objetos com mais de 3 quilos. No entanto, a veterinária não emergiu. Ele, então, pediu por socorro.

O Corpo de Bombeiros (CBMDF) chegou ao local, o corpo de Patrícia já estava sem sinais vitais. Os bombeiros utilizaram uma moto aquática (jet ski), uma embarcação, uma viatura de salvamento terrestre e um helicóptero, num total de dezessete militares, às 12h50 (29/02).

Patrícia estava equipada com material para execução de mergulho autônomo. Segundo os bombeiros, não foi possível adotar nenhuma medida de reanimação. Ainda não se sabe o motivo da morte.

Vítima

A mergulhadora foi vítima de um crime, em dezembro de 2018, no próprio lago. Ela e o então namorado e instrutor de mergulho, Luciano Heusner, 41 anos, foram abordados por um assaltante.  O criminoso portava faca e arma de fogo. Ele assassinou o companheiro de Patrícia.

Segundo a PCDF, o caso foi classificado como latrocínio, roubo seguido de morte. Segundo as investigações, o criminoso exigiu que o motorista parasse o veículo. Depois, ele amarrou Patrícia e a deixou no mato. Quando ela conseguiu se soltar, encontrou o namorado já sem vida. Ele também estava amarrado e tinha diversas perfurações de faca no corpo.

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