Menino de 5 anos que caiu de van e foi atropelado tem alta da UTI
Criança ainda não tem previsão de quando voltará para casa, mas expectativa é de que ele não passe por novas cirurgias
atualizado
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O estudante Rhyan Lucca Ribeiro da Silva, de 5 anos, que caiu de uma van escolar e foi atropelado, teve alta nesta segunda-feira (11/10) da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em que estava internado no Hospital de Base. Não há ainda, no entanto, previsão para que ele volte para casa.
Segundo a mãe do menino, a operadora de crédito Phyama Ohanna, 29 anos, o momento agora é de paciência. “O médico disse que ele pode não ter sequelas, mas temos que aguardar o repouso dele. O tempo que vai dizer”, comenta.
Uma preocupação a menos para a família é a avaliação da equipe que cuida do garoto. O time de especialistas acredita que não será necessária a realização de novas cirurgias. “Disseram que foi de grande sucesso e só aguardar a recuperação”, explica.
O caso
As imagens foram captadas por câmeras de segurança da rua onde aconteceu o acidente. É possível ver o momento em que a van passa e o menino despenca do veículo. Não se sabe, ainda, se a criança estava encostada na porta, que se abriu sozinha, ou se ele mesmo encostou na maçaneta, acionando o mecanismo. Um grupo de homens que estava próximo ao local presencia toda a cena, assusta-se e corre em socorro à vítima, que ficou gravemente ferida.
A criança foi levada ao hospital e passou por cirurgia de urgência, ainda na quarta-feira. “Ele está com bexiga rompida. Quando faz xixi, está saindo sangue”, completou a mãe. O pequeno também sofreu um rompimento na bacia.
Veja o vídeo:
Este é primeiro ano de estudos de Rhyan. O menino ia para a escola na van e, de acordo com a mãe, nunca houve registro de problemas antes da queda. O garoto está consciente e orientado, mas não comenta nada sobre o incidente. “Não sabemos se ele abriu a porta ou se ela estava aberta.”, disse Phyama.
Tão logo o estado de saúde da criança esteja estabilizado, a família vai registrar Boletim de Ocorrência na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), que deve elucidar o caso. Os pais do menino ainda não sabem se irão ou não acionar a Justiça contra a empresa responsável pela van escolar.
Outro lado
O Metrópoles tentou contato com os responsáveis pelo transporte. O espaço segue aberto para manifestações.