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Menino de 12 anos é assassinado e tem corpo abandonado em fossa no DF

A criança teria sido executada brutalmente para servir de “exemplo” por supostamente ter cometido pequenos furtos na região onde morava

atualizado

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fossa séptica
1 de 1 fossa séptica - Foto: Reprodução/PCDF

Asfixiado com um fio usado para condução de eletricidade, um menino de apenas 12 anos foi morto e teve o corpo jogado no fundo de uma cisterna séptica, na região da Vila Estrutural. Investigadores da 8ª Delegacia de Polícia (SIA) apuraram o caso e identificaram o assassino, um homem de 21 anos, que morava próximo da vítima. O suspeito foi preso preventivamente, nesta quinta-feira (24/9).

De acordo com as investigações, o crime ocorreu entre os dias 21 e 23 de março deste ano, na rua SL 50, próximo ao lote 8, no Setor de Chácaras Santa Luzia. O homicídio, classificado como triplamente qualificado por motivo fútil, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima, teria sido cometido para punir o garoto por, supostamente, cometer pequenos furtos na região. A criança teria sido morta como “exemplo” para outros possíveis ladrões.

Segundo o delegado-chefe da 8ª DP, Rodrigo Bonach, a fossa onde o corpo do menino foi encontrado havia sido coberta com areia, na tentativa de esconder a barbárie. “Esse crime foi extremamente brutal. O autor colocou o cadáver da criança em um saco plástico e o jogou dentro da fossa que tinha com aproximadamente três metros de profundidade. O corpo foi localizado dias depois, já em avançado estado de decomposição”, explicou.

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A PCDF precisou acionar o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) para que auxiliasse na retirada do cadáver. “A identidade da vítima somente foi confirmada em razão do trabalho pericial desenvolvido pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT), por meio do Instituto de Medicina Legal (IML), com a produção do laudo cadavérico e de um minucioso laudo antropológico, a partir da arcada dentária da criança”, disse o delegado.

Por meio das investigações, desde a localização do cadáver, foi possível descobrir a identidade do criminoso e realizar diligências para capturá-lo. “Nós o encontramos no Recanto das Emas, para onde ele havia fugido e se escondido em uma chácaras de amigos. Tivemos o apoio fundamental de policiais da 27ª DP”, resumiu Bonach.

Se condenado, o preso poderá receber penas que, somadas, poderão alcançar até 33 anos de reclusão. Ele não possuía antecedentes criminais.

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