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De alta, menino baleado por policial do DF volta para casa novamente

Operado para retirada da bala que tinha alojada no pulmão, Luís Guilherme foi liberado pelos médicos

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1 de 1 WhatsApp Image 2017-02-17 at 15.51.34 - Foto: Arquivo Pessoal

O pequeno Luís Guilherme, 6 anos, está em casa. Ele foi liberado na quinta-feira (16/2) pelos médicos depois de se recuperar da cirurgia para retirada da bala que estava alojada em uma cavidade do pulmão, próxima ao coração. O menino acabou atingido por um disparo feito pelo policial civil do DF Sílvio Moreira Rosa na BR-070, em 6 de janeiro deste ano.

O garoto chegou a ser liberado do Hospital Santa Helena, em 29 de janeiro, para onde foi levado no dia em que foi atingido. Dois dias depois, em sua casa em Valparaíso (GO), Entorno do DF, apresentou uma piora no quadro clínico e precisou ser internado novamente.

“Ele está ótimo. Ainda vai ser preciso fazer alguns exames e monitorar a questão da circulação sanguínea do pulmão. Mas já estamos em casa. Isso é o que importa”, celebrou Paula Caxias, mãe do menino.

Arquivo Pessoal

Foto tirada um dia antes da cirurgia

 

Na volta para casa, entretanto, nada será como antes. O menino terá que ser acompanhado por um especialista em cardiopatia e, além disso, a família vai se mudar de endereço. No imóvel atual, existem muitas escadas e a ordem é que Luís Guilherme evite fazer esforços por enquanto.

Relembre o caso
O crime ocorreu próximo a Águas Lindas de Goiás (GO). Segundo a versão do pai do garoto, o policial civil fez vários disparos contra o carro da família sem nenhum motivo, durante uma ultrapassagem na BR-070. Um deles atingiu a criança no peito.

Sílvio Moreira Rosa, agente de custódia, está preso em Goiânia (GO) aguardando julgamento. Lotado no Centro de Progressão Provisória do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), ele tem um histórico de violência e chegou a ser demitido da Polícia Civil por tentativa de fraude em aposentadoria. No entanto, acabou reintegrado à corporação pelo então governador Agnelo Queiroz (PT), no apagar das luzes de 2014.
O policial foi denunciado no dia 16 de janeiro pelo Ministério Público de Goiás por tentativa de homicídio duplamente qualificado, por três vezes. Os promotores concluíram que além do garoto, ele colocou em risco a vida do pai e da mãe de Luís Guilherme.

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