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Menino baleado por policial civil do DF faz cirurgia e retira projétil

Nesta segunda (6/2), Luís Guilherme, 6 anos, foi operado pela terceira vez, pois teve complicações no pulmão, sentindo dor e cansaço

atualizado

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1 de 1 Luís-Guilherme1 - Foto: Arquivo Pessoal

O estudante Luís Guilherme Caxias, 6 anos, realizou, nesta segunda-feira (6/2), uma nova cirurgia para retirada da bala que estava alojada em uma pequena cavidade do pulmão, próxima ao coração, em decorrência de um disparo feito pelo policial civil Sílvio Moreira Rosa.

O menino, que estava internado desde o dia da ocorrência, em 6 de janeiro, teve alta médica no último dia 29, mas precisou ser novamente internado poucos dias depois, em função de dores e cansaço, sendo levado ao Hospital Santa Helena.

Segundo a mãe, Paula Caxias, após a realização de novos exames, constatou-se que “a bala estava em um local onde não poderia continuar”, por isso a necessidade de uma nova cirurgia.

Por volta das 16h40, Paula entrou em contato com o Metrópoles para dizer que a cirurgia foi um sucesso e o garoto passa bem. “Como Deus é um Deus dos milagres e não ora pela metade, salvou nosso Luís Guilherme. A cirurgia terminou e o projétil foi retirado”, comemorou.

O hospital publicou nota sobre a cirurgia. “O procedimento foi conduzido pela equipe de cirurgia cardíaca do Hospital Santa Helena, com duas horas de duração. O paciente encontra-se estável, mas inspira cuidados intensivos no pós-operatório e segue internado na UTI pediátrica.”

Relembre o caso
O crime ocorreu próximo a Águas Lindas de Goiás (GO). Segundo a versão do pai do garoto, o policial civil fez vários disparos contra o carro da família sem nenhum motivo, durante uma ultrapassagem na BR-070. Um deles atingiu a criança no peito.

Sílvio Moreira Rosa, agente de custódia, está preso em Goiânia (GO) aguardando julgamento. Lotado no Centro de Progressão Provisória do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), ele tem um histórico de violência e chegou a ser demitido da Polícia Civil por tentativa de fraude em aposentadoria. No entanto, acabou reintegrado à corporação pelo então governador Agnelo Queiroz (PT), no apagar das luzes de 2014.

O policial foi denunciado no dia 16 de janeiro pelo Ministério Público de Goiás por tentativa de homicídio duplamente qualificado, por três vezes. Os promotores concluíram que além do garoto, ele colocou em risco a vida do pai e da mãe de Luís Guilherme.

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