metropoles.com

Menina foge de reabilitação e mãe denuncia clínica: “Negligência”

Mulher alega que clínica particular não se responsabilizou pela fuga da filha de 16 anos. Jovem está desaparecida desde quarta-feira (26/6)

atualizado

Compartilhar notícia

Reprodução/Clínica Recanto
FOTO-CLINICA-RECANTO-780x384
1 de 1 FOTO-CLINICA-RECANTO-780x384 - Foto: Reprodução/Clínica Recanto

A mãe de uma adolescente de 16 anos denuncia uma clínica de reabilitação particular localizada no núcleo rural Alexandre Gusmão, Incra 9, em Brazlândia, por negligência após a filha dela fugir do local.

Segundo a mulher, que prefere não se identificar, a filha dela está desaparecida desde a madrugada de quarta-feira (26/6), e até agora não foi localizada.

“Eu moro em Unaí, e fui informada pela assistente social da minha região que minha filha havia fugido da clínica. Porém, a instituição apenas registrou a ocorrência do desaparecimento dela na polícia mais de 12 horas depois do ocorrido”, reclama a mulher.

A adolescente estava internada havia cerca de sete meses na Clínica Recanto, que atende a pacientes psiquiátricos e com dependência química.

De acordo com a mãe da paciente, a clínica estaria alegando não ter responsabilidade pela fuga da menina e informou que não iria procurá-la.

“Estou desesperada. Ela é adicta em recuperação, estava há quase 9 meses sem usar nada. Eu preciso que a clínica se responsabilize e que vá, de fato, procurar por ela. Eles estão se isentando. Minha filha corre risco, ela precisa tomar medicações todos os dias”, alega.

A mulher ainda acusa a clínica de não estar se comunicando com ela e nem repassando informações. “Não me deram nenhuma atenção, não responderam as mensagens e nem me atenderam. Vim pra Brasília por conta própria atrás da minha filha”, conta.

A reportagem teve acesso a uma troca de mensagens entre a mãe da adolescente e a clínica por meio de um aplicativo de mensagens. Na conversa, a instituição afirma que a situação é de responsabilidade da polícia.

“Agora, o caso da sua filha é uma questão que a polícia que tem agir. [..] A clínica fez o que pode. O caso da sua filha é uma questão de polícia”, respondeu a clínica nas mensagens.

Na conversa pelo WhatsApp, o responsável pela clínica diz que a paciente em questão já tinha “história de fugas de outras clínicas que esteve internada”. Porém, a mãe os lembra que eles eram responsáveis legais pela garota, uma vez que era uma menor de idade, sob os cuidados deles. “Não interessa o que já ocorreu. Isso não justifica vocês constatarem a fuga de madrugada e só registraram BO às 14h30”, alegou a mãe.

Ao Metrópoles a clínica conta outra versão. “A clínica fez a ocorrência policial. Fizemos várias buscas pelas proximidades e continuamos fazendo, e a polícia também vem fazendo”, esclareceu.

A Polícia Civil do Distrito Federal investiga o caso, por meio da 24ª DP (Ceilândia).

 

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?