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Menina de 10 anos é atingida por bala perdida ao andar de patinete em Águas Claras

O projétil pegou de raspão no braço da criança e caiu no chão, ao lado dela. Polícia Civil abriu investigação para identificar atirador

atualizado

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bala de pistola
1 de 1 bala de pistola - Foto: Reprodução

Uma menina de 10 anos foi atingida por uma bala perdida no momento em que andava de patinete, na manhã desta quinta-feira (25/06), em Águas Claras. A criança teve o braço atingido de raspão pelo projétil de uma pistola, que caiu no chão próximo a ela, ainda incandescente.

A ocorrência foi registrada na 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul) e policiais da unidade estão nas ruas tentando localizar de onde partiu o disparo e quem teria atirado.

Em entrevista ao Metrópoles, o pai da menina, o servidor público Rogers Gonçalves Velloso, 46 anos, contou que estava dentro do condomínio onde mora, na quadra de esportes coberta, acompanhando a filha. Ela andava de patinete. “Com a quarentena, a administração do prédio destinou horários para que moradores de cada apartamento possam reservar a quadra e descer com as crianças. Isso ocorreu por volta de 10h30”, explicou.

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Caso ocorreu em Águas Claras
21ª DP investiga o caso
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Projétil encontrado perto de onde a menina foi atingida

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Caso ocorreu em Águas Claras

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21ª DP investiga o caso

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O servidor disse que escutou um forte estampido e, em seguida, a filha começou a pedir por socorro, afirmando que estava sentindo dores no braço. “Quando olhei, o braço dela estava ferido e, no chão, havia um projétil de arma de fogo, ainda quente. Por sorte, minha filha foi atingida de raspão e não precisou ser levada para o hospital”, contou.

Mudança de direção

Rogers suspeita que a bala perdida tenha atingido algum objeto e mudado de rota antes de acertar o braço de sua filha.

“Minha suposição é de que o projétil tenha acertado algum objeto de metal ou algo parecido e perdido força, além de ter mudado de direção. Acho isso porque o projétil estava deformado, torto, como se tivesse atingido algo com muita violência e não foi o braço da minha filha”, analisou.

O servidor público contou que ficou desesperado quando percebeu que o braço da filha havia sido alvo de um disparo de arma de fogo. “Eu não consegui identificar de onde veio o tiro, mas comecei a gritar sem direção chamando a pessoa de covarde. Apenas uma perícia e o trabalho da polícia para tentar identificar o autor do disparo”, desabafou.

 

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