“Melhor irmão do mundo”, diz irmã sobre PF morto em acidente aéreo
O corpo do agente da PF morto em acidente aéreo foi sepultado na manhã desta sexta (8/3), com homenagens e chuva de pétalas
atualizado
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O corpo de Guilherme de Almeida Irber foi sepultado no cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, às 11h desta sexta-feira (8/3), após o velório no Hangar do Comando de Aviação Operacional (Caop) da PF, no Lago Sul, em Brasília. O servidor da polícia Federal (PF) e o colega de profissão José de Moraes Neto morreram após a aeronave em que estavam cair, no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, na última quarta-feira (6/3).
“Era o melhor irmão do mundo”, conta Clara de Almeida Irber, servidora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e irmã da vítima sepultada nesta manhã. “Ele era meu padrinho de casamento e padrinho dos meus filhos, uma pessoa incrível. As pessoas gostavam dele. Era iluminado e foi uma grande perda para a gente.”
Durante o sepultamento do agente, nesta sexta, um helicóptero da PF fez uma chuva de pétalas em homenagem ao agente Irber. A servidora pública Helena de Almeida Irber, também irmã da vítima lembrou a pessoa que ele era. “Meu irmão era muito alto-astral, gostava de viajar, aproveitava muito a vida e estava sempre presente.”
“Ele cuidava da manutenção. Estava lá [no momento do acidente] por conta dessa responsabilidade. Ele verificava tudo pessoalmente e era isso que ele estava fazendo lá. Ele gostava de aviação desde pequeno, desde criança ele queria ser piloto. Ele conseguiu realizar todos os sonhos dele “, explicou Clara.
Despedida de agentes da PF
O velório dos policiais federais ocorreu no Hangar do Comando de Aviação Operacional (Caop) da PF, no Lago Sul, em Brasília. A solenidade de despedida ficou fechada para pessoas próximas aos servidores públicos. Militares e agentes federais prestaram homenagem às vítimas em frente a uma bandeira do Brasil durante a cerimônia.
Em seguida, o corpo de Guilherme seguiu em um cortejo, formado por carros das forças de segurança, para o cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul.
O corpo de José seguiu direto do hangar para o crematório do Jardim Metropolitano, em Valparaíso (GO).
Veja imagens:
Guilherme e José eram comandantes de aeronaves e agentes lotados na Coordenação de Aviação Operacional da Diretoria-Executiva da Polícia Federal, também em Brasília.
O acidente aconteceu após o avião em que os agentes estavam perder altitude até colidir na área lateral da pista do Aeroporto da Pampulha.
A aeronave era um monomotor da fabricante Cessna Aircraft, de 2001 e modelo 208B, de propriedade da Polícia Federal. Um terceiro ocupante da aeronave foi encontrado vivo, socorrido e sobreviveu.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), vinculado à Força Aérea Brasileira (FAB), investiga as causas do ocorrido.