Melhor cachaça branca do Brasil é produzida na Fercal
A Cachaça Remedin Prata, produzida pelo publicitário mineiro Cid Marques Faria, venceu o prêmio CNA Brasil Artesanal 2022
atualizado
Compartilhar notícia
A melhor cachaça branca do país vem dos alambiques da Fercal, no Distrito Federal. A Cachaça Remedin Prata, produzida pelo publicitário Cid Marques Faria, venceu o prêmio CNA Brasil Artesanal 2022. A premiação é organizada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em parceria com o Sebrae.
Para o vencedor, o prêmio é muito importante para dar visibilidade à marca e também é fonte de orgulho para a toda a família. “Nosso alambique tem apenas cinco anos, somos uma empresa familiar e fazemos a cachaça de forma tradicional”, comenta Faria.
Cerca de 100 produtores de 13 estados brasileiros e do Distrito Federal participaram do prêmio. Os vencedores foram selecionados em duas categorias – cachaças brancas e amarelas, de acordo com o processo de produção, sem e com madeira.
“Esse prêmio é para uma categoria que tenho muito orgulho, que é a cachaça prata”, pois ela é a prova de fogo, pois não é envelhecida na madeira, ou é boa ou não é”. disse o publicitário ao lado da sua esposa e dos seus dois filhos.
Uma cachaça prata que vale ouro
Não é a primeira vez que a Remedin chama atenção entre os amantes de cachaça. Em 2021, o produto ganhou a medalha de prata na expocachaça, na categoria envelhecidas. Com a versão Extra premium, foi reconhecida como as 250 cachaças mais queridas do Brasil, pela cúpula da cachaça.
“Somos uma família de mineiros que mora em Brasília tem 20 anos. Trouxemos a tradição na fabricação da cachaça para esta cidade que tanto amamos e mostramos que o DF tem sim, cachaça da melhor qualidade. Mas ganhar como a melhor cachaça branca do Brasil, foi demais. A ficha não caiu até agora”, diz o produtor de cachaça.
Concurso
A primeira edição do prêmio CNA Brasil Artesanal 2022 contou com a participação de pequenos produtores com os registros no Ministério da Agricultura e com produção anual total do alambique de até 20 mil litros por ano.
O concurso foi dividido em três etapas de seleção e classificação, com degustação por júri técnico e popular. Além disso, foi realizada também uma análise da história do produto, que levou em consideração o conhecimento tradicional, a contribuição para a autonomia econômica do produtor rural, a sustentabilidade ambiental e o aspecto diferencial ou original do produto.
Na categoria cachaça amarela, o vencedor foi o produtor Eliezer Ferreira de Lacerda, da Cachaça Princesa do Vale, de Pedra Azul (MG).
O primeiro colocado, nas duas categorias, receberá um prêmio de R$ 6 mil. O segundo lugar, R$ 3,5 mil; o terceiro R$ 2 mil e o quarto de R$ 1 mil. Os três primeiros colocados em cada categoria receberão o Selo de Participação no Prêmio CNA Brasil Artesanal.