Zoológico de Brasília abriga novos filhotes de animais resgatados
Uma anta foi resgatada e junta-se aos novos habitantes do local como um filhote de tamanduá e oito corujas, acolhidos recentemente
atualizado
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Depois de passar o início da vida na companhia de cachorros e de ser tratada como animal doméstico na Bahia, o filhote de anta fêmea ainda sem nome compartilha o espaço com Chico, Chica e Melancia, os três animais adultos da espécie que habitam a Fundação Jardim Zoológico de Brasília. A jovem anta de 4 meses e 20 quilos foi resgatada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em maio e transferida para a unidade em Brasília no mesmo mês.
Ao chegar, recebeu todos os cuidados padrão dos novos moradores do zoo: “Pesagem, manutenção de temperatura, hidratação, medição de glicemia e bateria de exames”, explica a veterinária do Hospital Veterinário do Jardim Zoológico de Brasília, Betânia Borges. Antes alimentado por ração para cães, agora o animal come frutas, sementes, verduras e alimento adequado.
Ainda em julho, outro exemplar da espécie, uma anta macho, também integrará o local em que estão os outros quatro. O filhote de três meses e 14 quilos — um adulto pode chegar até 250 quilos — foi recolhido pelo Ibama em Minas Gerais em situação de abandono materno e está na fase final da quarentena em Brasília desde junho.
Neste ano, o Ibama também levou ao zoológico de Brasília um filhote de tamanduá-bandeira macho encontrado sem a mãe em uma rodovia do DF. O bicho está no hospital veterinário em adaptação. Na última semana de junho, oito corujas chegaram ao hospital veterinário do zoo: quatro filhotes e quatro adultas. São três filhotes de corujinhas-do-mato e um de mocho-negro, conhecida como coruja-preta. As adultas são todas da espécie caburé. As aves chegaram vindas do Hospital Veterinário da Universidade de Brasília, onde foram acolhidas após serem resgatadas pela Polícia Militar Ambiental do DF.