Nada de lixo no chão. Ação contra porcalhões será intensificada
Agentes prometem reforçar a fiscalização contra quem for pego jogando papéis, restos de comida e bitucas de cigarro nas ruas. Além das regiões administrativas, feiras, rodoviárias e aeroporto estão na lista dos locais que serão visitados
atualizado
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Bituca de cigarro, papel de bala e santinhos não deverão mais invadir as ruas do Distrito Federal. Pelo menos esse é o objetivo da campanha “Brasília Limpa — Sua Atitude Faz a Diferença”, promovida pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU), em conjunto com a Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis). Iniciada em 20 de outubro em Taguatinga, a ação tem sido levada para outros espaços da capital e a ideia é manter as atividades e a fiscalização contra os porcalhões mesmo após o fim da iniciativa.
A superintendente de Fiscalização de Limpeza Urbana da Agência de Fiscalização do DF (Agefis), Adriana Moreira, diz que a meta é expandir os esforços para outras regiões administrativas, além de feiras, rodoviárias e o aeroporto. Para isso, cerca de 250 inspetores ficais foram escalados.Na sexta-feira (30/10), a campanha ocorreu em frente ao Conjunto Nacional. Os agentes estavam de olho em quem insistia em jogar lixo no chão. Quando isso ocorria, eles pediam que os responsáveis recolhessem o objeto e o colocasse nas lixeiras. Se o material não fosse apanhado, os fiscais aplicavam a multa, de R$ 46,43. Mais do que punir, a ação tinha como objetivo conscientizar a população.
Lixeira
Durante a atividade, o funcionário público Ademir Sousa, 56 anos, achou que a bituca de cigarro jogada em frente ao centro de compras passaria despercebida. Mas os fiscais logo o orientaram a colocar o lixo no local certo. Apesar da advertência, Sousa admite ser necessária a ação: “A cidade precisa desse tipo de alerta. Mas também é importante que sejam colocadas mais lixeiras pelas ruas. Às vezes, não temos opções”.
Dívida ativa
A campanha cumpre a Lei n° 972/1995. Ela prevê multa para todos que lançam papéis, latas, restos de comida ou lixo de qualquer natureza fora dos recipientes apropriados em vias, calçadas, praças e locais públicos. Adriana Moreira, da Agefis, salientou ainda que, caso o cidadão notificado não pague a pena estipulada, ele poderá ser incluído na dívida ativa do DF.