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Moradores do Vale do Amanhecer afirmam estar há quase 10 dias sem água

A Caesb disse está realizando cortes sucessivos para preservar os níveis de reservação. A Adasa também acompanha a situação

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1 de 1 WhatsApp-Image-2017-10-11-at-14.16.201 - Foto: ARQUIVO PESSOAL

O drama de moradores do Vale do Amanhecer, em Planaltina, parece não ter fim. Eles afirmam estar há nove dias sem água. A situação se agrava a cada hora, pois o rio que abastece a região está secando. Além disso, a população local descobriu duas captações irregulares. A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) disse que está acompanhando a situação de perto.

A dona de casa Maria Francisca Neves, 34, contou que mora no Vale há seis anos e diz que nunca ficou tanto tempo sem abastecimento. “Às vezes sai um pouco de água da torneira, mas não é suficiente para encher nem mesmo um balde”, relatou. Maria tem dois filhos pequenos. “Esta semana tivemos ajuda do caminhão-pipa, o que amenizou um pouco a situação. Dá para tomar banho, mas não tem como lavar roupa nem limpar a casa.”

A situação da estudante Elke da Silva Pimentel, 38 anos, é semelhante. Ela mora com os pais e estava revesando o uso de água na casa dos dois irmãos, que também vivem na região. Mas o recurso foi esgotado nesta terça (17/10). “Levamos sempre um balde dentro do carro para pegar água em postos de gasolina ou no Lago da Estrela. Às vezes tomamos banho na casa de pessoas que não moram no Vale”, comentou.

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Nascente está praticamente seca
Moradores que caminhavam pela nascente encontraram dois encanamentos clandestinos
A Adasa informou que, para averiguar a irregularidade, precisa de mais detalhes dos moradores
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Moradores do Vale do Amanhecer denunciam falta de água desde o último dia 9

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Moradores que caminhavam pela nascente encontraram dois encanamentos clandestinos

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A Adasa informou que, para averiguar a irregularidade, precisa de mais detalhes dos moradores

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Abastecimento reduzido
Segundo a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), os córregos responsáveis pelo abastecimento da região norte do Distrito Federal apresentam significativa redução de sua vazão, prejudicando a captação de água bruta para tratamento e distribuição para a população. O órgão pontuou ainda que o volume desses córregos tem diminuído expressivamente em função do longo período de seca e das altas temperaturas no DF, além de retiradas excessivas de água das áreas de irrigação.

A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) diz que faz o monitoramento das vazões de córregos, rios e nascentes e, no período de estiagem, é esperada a redução do volume de água nesses pontos. A agência assegurou que acompanha a situação de perto, com equipes de fiscalização na região do Vale do Amanhecer, e trabalha para fazer a alocação do insumo de forma que todos possam compartilhar o recurso.

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