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Dono de lava a jato é autuado por poluição e desvio de água no DF

Segundo a PM, local não tinha licenças para funcionamento e fazia captação irregular de recursos hídricos do Córrego Riacho Fundo

atualizado

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1 de 1 lava-jato - Foto: Divulgação/PMDF

Um homem de 46 anos foi detido e autuado por atividade potencialmente poluidora e extração de recursos hídricos, neste domingo (13/8), durante patrulhamento nas proximidades do Córrego Riacho Fundo, no Núcleo Bandeirante. O lava a jato estava instalado em uma Área de Preservação Ambiental (APP).

No local, a equipe do Comando de Policiamento Ambiental (CPAM) se deparou com uma atividade potencialmente poluidora localizada no SMPW, Trecho 1, próximo à ponte entre a Vila Cauhy e o Núcleo Bandeirante.

Constatado que não possuía licenças para funcionamento e que fazia captação irregular de recursos hídricos do Córrego Riacho Fundo, importante tributário do Lago Paranoá, o dono do estabelecimento foi conduzido à 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga) para registro da ocorrência e autuação.

O homem assinou um termo circunstanciado de responsabilidade e foi liberado em seguida.

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Água captada irregularmente era armazenada em poço
Obras foram feitas para captar a água irregularmente, segundo a PM
Lava a jato não tinha licença para funcionar, de acordo com a polícia
Água era armazenada para lavar os carros
PM flagrou gambiarras no terreno
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Água captada irregularmente era armazenada em poço

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Obras foram feitas para captar a água irregularmente, segundo a PM

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Lava a jato não tinha licença para funcionar, de acordo com a polícia

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Água era armazenada para lavar os carros

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PM flagrou gambiarras no terreno

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Ligações clandestinas
Técnicos da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) identificaram, só na última semana, 40 irregularidades nas redes de água – entre ligações clandestinas e fraudes em hidrômetros. Foram registrados boletins de ocorrência nas delegacias das localidades.

Equipes de vistoria e fiscalização comprovaram o furto de água direto da rede em um prédio da Rua 6, em Vicente Pires, com 40 apartamentos e quatro lojas. Idêntica irregularidade foi detectada em um lava a jato, no SOF Sul, e em residências de Taguatinga Sul e do Riacho Fundo I.

A companhia abrirá processo contra os infratores, além de aplicar multa que pode variar entre R$ 1,2 mil e R$ 76 mil. Os fraudadores identificados serão responsabilizados pelo pagamento da água consumida enquanto se beneficiaram do delito. Terão ainda de ressarcir as despesas com a retirada da ligação clandestina e os reparos na rede de abastecimento.

Em 2017, a empresa já retirou aproximadamente mil ligações clandestinas de água no Distrito Federal, 520 a mais que no ano anterior. Algumas das irregularidades resultaram em mais de 200 ocorrências policias.

A Companhia estima que existam, no Distrito Federal, cerca de 38 mil ligações com potencial consumo não autorizado, que desviariam, juntas, aproximadamente 680 milhões de litros com essa prática. O prejuízo estimado é de R$ 2,7 milhões ao mês. (Com informações da Agência Brasília)

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