Contaminação e morte de peixes não afastam brasiliense do Lago Paranoá
Técnicos da Caesb estão recolhendo amostras das saídas de esgoto para identificar o que está causando o problema
atualizado
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Apesar da restrição de pesca e do uso recreativo da parte do sul do Lago Paranoá, por conta de uma contaminação, pescadores e moradores da região continuam frequentando o local nesta sexta-feira (18/11). Técnicos da Caesb estão recolhendo amostras das saídas de esgoto para identificar o que está causando o problema, enquanto funcionários do SLU passaram a manhã recolhendo centenas de peixes mortos (foto de destaque).
A água do reservatório está contaminada com cianobactérias. O problema se estende entre a foz do Riacho Fundo e o Pontão do Lago Sul e, além da morte dos peixes, causa uma mudança na cor da água, que passa a ser de um verde intenso.
Os órgãos de controle ainda não sabem o que está causando a contaminação. Por isso, a restrição de acesso à água permanece até que se volte a ter condições normais de segurança. As cianobactérias produzem toxinas que podem causar danos à saúde de humanos e animais, como problemas hepáticos e neurológicos.
A recomendação não foi acatada pelo assistente de imagem Misael do Rosário (foto acima), 46 anos. “Estou sabendo da proibição, mas não é nessa área”, disse ele, que pescava ao lado da Ponte das Garças, na área interditada.
De acordo com a Adasa, o fenômeno está sob monitoramento desde sexta-feira (11/11). A agência afirma que, inicialmente, o problema estava restrito a um trecho específico do lago, entre a Via L4 e as QL 4, 6 e 8 do Lago Sul. No entanto, nos últimos dias, a área afetada tem se expandido.