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Consciência ambiental: iniciativas ajudam a preservar a água do DF

Entre projetos apresentados no Fórum Mundial da Água, estão a despoluição do Lago Paranoá e ações sustentáveis em escolas

atualizado

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Giovanna Bembom/Metrópoles
lago paranoá
1 de 1 lago paranoá - Foto: Giovanna Bembom/Metrópoles

Na semana em que o Distrito Federal recebe o 8º Fórum Mundial da Água, o qual vai até sexta (23/3), não é preciso ir longe para descobrir bons exemplos de como cuidar dos recursos hídricos. Em meio à crise que culminou com o racionamento, surgiram soluções de economia que, hoje, servem de exemplo para o mundo todo. Escolas, empresas e a população se mobilizaram para reduzir o impacto ambiental causado pela escassez do líquido na capital.

Antes mesmo de a política de racionamento entrar em vigor, em janeiro de 2017, o Centro Educacional 7 de Ceilândia começou a se preocupar em reaproveitar a água das chuvas e evitar o desperdício. Em 2015, a escola decidiu que o melhor caminho era ensinar os alunos sobre a importância de usar o recurso de maneira consciente e moderada.

Por meio de um sistema de calhas, a água escorre até ser armazenada em três tanques diferentes, com capacidade de 20 mil litros cada. Tudo que é coletado vai para a limpeza e a higienização do colégio. Os detalhes da experiência estão em exibição no fórum.

Rafaela Felicciano/Metrópoles
Galão usado para acumular água da chuva

 

Lago mais limpo
Espelho-d’água mais emblemático do Distrito Federal, o Lago Paranoá também foi alvo de projetos ambientais. Após campanha de despoluição, o nível de transparência saltou de 50cm para 2m – quatro vezes mais limpo do que antes.

O resultado é fruto da construção de estações de tratamento que ajudaram a reduzir a quantidade de microalgas na superfície do lago. Hoje, esses organismos estão presentes em níveis considerados ecologicamente aceitáveis.

Outra iniciativa que também faz parte do 8º Fórum Mundial da Água partiu da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb). A empresa foi responsável pela recuperação de cascalheiras espalhadas pelo Distrito Federal.

Para isso, foram reaproveitadas cerca de 300 toneladas de lodo de esgoto, quantidade produzida diariamente em todo território. O material é rico em compostos orgânicos.

Já em Planaltina, professores da Escola Classe Monjolo mostraram aos alunos formas de reaproveitar materiais jogados fora e como usá-los para confeccionar enfeites que hoje decoram o colégio. O cuidado com o uso consciente de recursos hídricos também foi discutido no projeto.

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