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Caesb estuda ampliar corte de água em área abastecida pelo Descoberto

Hoje, a suspensão do abastecimento ocorre 24 horas a cada seis dias. Medida, porém, não foi suficiente para recuperar nível do reservatório

atualizado

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Giovanna Bembom/Metrópoles
lago paranoá
1 de 1 lago paranoá - Foto: Giovanna Bembom/Metrópoles

A Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) estuda ampliar os dias de racionamento nas regiões abastecidas pelo reservatório do Rio Descoberto caso a crise hídrica se agrave. Atualmente, o período do corte de água para cada região é de um dia por semana.

A medida vai impactar 1,8 milhão de brasilienses nas áreas de Taguatinga, Vicente Pires, Águas Claras, Samambaia, Riacho Fundo, Recanto das Emas, Gama, Santa Maria, Núcleo Bandeirante, Park Way, Guará e Candangolândia.

O rodízio atual funciona com 24 horas sem abastecimento, dois dias para religar e estabilizar o sistema e três de situação normalizada.

Essa não é uma hipótese descartada neste momento. Estamos trabalhando em esforço conjunto para manter o abastecimento num nível que atenda às demandas da população, mas também precisamos assegurar a recuperação dos reservatórios

Maurício Luduvice, presidente da Caesb

De acordo com ele, a medida que pode ser adotada é resultado da limitação na captação de água no Descoberto e em Santa Maria determinada pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) no início desta semana. “Já estamos na metade do período chuvoso e os reservatórios não chegaram ao nível esperado”, justifica.

Segundo a Adasa, o racionamento de água não tem data para acabar no DF. O volume do Reservatório do Descoberto deve variar entre 50% e 75% em maio, próximo ao período de seca, distante da média histórica, de 80%. Nesta quarta-feira (22/2), o nível do principal reservatório da capital do país estava em 37,60%.

Santa Maria/Torto
Nesta quarta, a Caesb divulgou o cronograma de racionamento nas regiões abastecidas pelo sistema Santa Maria/Torto. A segunda etapa do rodízio de água começa na próxima segunda (27) no Lago Norte, Varjão, Granja do Torto e parte dos condomínios do Jardim Botânico.

As demais regiões atingidas pela segunda fase do revezamento serão Asa Norte, Asa Sul, Noroeste, Sudoeste, Lago Sul, Paranoá, Itapoã, SOF-Sul, Condomínio Park Sul Prime Residence e Living Superquadra Park Sul, seguindo o cronograma divulgado pela Caesb.

Permanecerão abastecidos os setores hospitalar Sul e Norte, além de hospitais públicos. Ministérios, palácios, tribunais e outros órgãos públicos federais da Praça dos Três Poderes e da Esplanada dos Ministérios também estão fora do racionamento. Já as embaixadas e representações diplomáticas entrarão no rodízio.

O nível do reservatório de Santa Maria/Torto também está bem abaixo do normal. A última medição feita registrou 45%.

Tarifa extra
Essa é a pior crise hídrica da história do Distrito Federal. Tentando reduzir o consumo de água, a Caesb adotou, em outubro do ano passado, a cobrança da tarifa extra para quem gastar muito e diminuiu a pressão da rede em outras regiões do DF.

Desde o início da cobrança da tarifa de contingência foram arrecadados R$ 9,6 milhões — que ainda estão parados à espera de regulamentação do uso. Os recursos só podem ser gastos com a crise hídrica, mas não há detalhamento. Cabe à Adasa publicar uma normatização, o que deve ocorrer apenas nos próximos dias.

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