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Adasa propõe reajuste de 2,56% na tarifa de água a partir de junho

Aumento é mais um impacto no bolso do brasiliense, que desde o ano passado paga tarifa extra por conta do racionamento

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
Medidor da Caesb hidrometro
1 de 1 Medidor da Caesb hidrometro - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Os brasilienses já podem preparar o bolso. Em época de racionamento, vem mais uma despesa por aí. A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) propôs um reajuste de 2,56% na tarifa de água e esgoto, para entrar em vigor em 1º de junho. O aumento será discutido na terça-feira (25/4), em audiência pública.

Trata-se do reajuste anual da tarifa. A Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) esperava, pelo menos, a reposição da inflação — de cerca de 6% — desde o último reajuste, em junho do ano passado.

Em 2016, a tarifa foi reajustada por duas vezes. Em 2,67%, no mês de janeiro, e em 7,8%, em junho.

Para os usuários residenciais enquadrados na tarifa popular e que consomem até 10 mil litros de água por mês, por exemplo, a tarifa popular será de R$ 2,19. Para o mesmo consumo, no caso da categoria residencial de tarifa normal, o valor é de R$ 2,93. O abastecimento para fins comerciais, industriais e em prédios públicos também deve ser reajustado na mesma porcentagem.

Veja a proposta da Adasa:

Reprodução/Adasa

 

Tarifa de contingência
O aumento é mais um impacto no bolso do brasiliense, que desde outubro paga a  tarifa de contingência implementada por conta do racionamento de água no DF. O valor chega a 20% da conta para usuários residenciais e a 40% para unidades industriais, caso o gasto mensal ultrapasse 10 mil metros cúbicos. Desde que foi instituída, a medida é alvo de uma disputa judicial.

No dia 3/4, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) anulou a cobrança da tarifa extra nas contas de água. O juiz Jansen Fialho de Almeida, da 3ª Vara de Fazenda Pública do DF, julgou procedentes os pedidos da Defensoria Pública do DF (DPDF) e suspendeu a taxa. A determinação, no entanto, não é retroativa e não prevê o ressarcimento de valores pagos pelos consumidores.

A Caesb e a Adasa vão recorrer da decisão que suspendeu a cobrança. Até o mês de março foram arrecadados cerca de R$ 34 milhões com a tarifa extra.

 

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