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Médico Wesley Murakami é condenado à prisão por deformar pacientes

Justiça goiana condenou médico por lesão corporal contra nove mulheres. Acusado, que está solto, poderá recorrer em liberdade

atualizado

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Homem de óculos escuro, jaleco branco e bigode segurando celular com uma mão
1 de 1 Homem de óculos escuro, jaleco branco e bigode segurando celular com uma mão - Foto: Material cedido ao Metrópoles

O médico Wesley Noryuki Murakami foi condenado a pena de 9 anos, 10 meses e 10 dias de prisão, por crimes de lesão corporal contra nove mulheres. A determinação, da 8ª Vara Criminal dos Crimes Punidos com Reclusão e Detenção do  Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), saiu nessa terça-feira (14/11). Cabe recurso da decisão.

Wesley Murakami é solto, mas não pode exercer medicina

Para o magistrado Luciano Borges, as provas anexadas ao processo confirmavam as narrativas das vítimas. “Todo o acervo probatório corrobora que [elas] tiveram a integridade física ofendida, [sofrendo] deformidades permanentes em razão da conduta ilícita praticada pelo acusado”, afirmou o juiz.

“Durante anos, Wesleu Noryuki Murakami da Silva realizou os procedimentos narrados na denúncia e pelas vítimas, a todo momento ciente dos resultados negativos, das dores experimentadas pelas ofendidas, dos transtornos, constrangimentos e [das] deformidades que as atingiu. Mesmo assim, continuou praticando as condutas lesivas, sem se importar com as consequências, assumindo o risco plenamente conhecido por ele, agindo, portanto, com dolo [intenção] eventual”, completou o magistrado.

Como Wesley respondeu ao processo em liberdade, ele também terá direito de recorrer da decisão em liberdade.

Denúncias no Distrito Federal

Na Justiça do Distrito Federal, o médico também responde a processos, acusado de ter deformado pacientes. Em 2019, ele virou réu em ação penal que corre na Vara Criminal e Tribunal do Júri de Águas Claras.

O tribunal aceitou denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que o acusou de ofender a integridade corporal e a saúde de diversos pacientes, o que ocasionou deformidades permanentes no rosto e corpo das vítimas. A ação resultou das denúncias de quatro das 30 vítimas que o acusaram por procedimentos malfeitos.

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