Média móvel de mortes por Covid-19 no DF tem segunda alta consecutiva
É a primeira vez desde 13 de setembro que o indicador avança por dois dias seguidos
atualizado
Compartilhar notícia
A média móvel de mortes por Covid-19 no Distrito Federal teve a segunda alta consecutiva nesta quinta-feira (1º/10) e chegou a 16. A taxa estava em 15,3. É a primeira vez desde o dia 13 de setembro que o indicador cresce por dois dias seguidos.
Na comparação com a média apurada há duas semanas, houve queda de 34,1%. Assim, é possível afirmar que os óbitos estão reduzindo, pois as variações no número de mortes é superior a 15%. Por conta do tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação dos especialistas: comparar a média móvel de hoje com a de 14 dias atrás. As variações na quantidade de mortes ou de casos de até 15% para mais ou para menos caracterizam invariabilidade.
Os cálculos são do (M)Dados, núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles. Eles levam em conta os números divulgados diariamente pelo Ministério da Saúde, que alimenta o painel interativo com informações sobre a pandemia. Eles são compilados desde o primeiro caso notificado no Brasil.
No total, o DF já teve 193,1 mil pessoas contaminadas pela doença, das quais 3.276 morreram em decorrência dela. Nas últimas 24 horas, foram 21 óbitos e 882 novas infecções.
Acompanhar o avanço da pandemia de Covid-19 com base em dados absolutos de morte ou casos está longe do ideal. Isso porque eles podem ter variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos finais de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.
Para diminuir esse efeito e produzir uma visão mais fiel, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa representa a soma dos óbitos divulgados em uma semana dividida por sete. O nome “móvel” é por que varia conforme o total de falecimentos dos sete dias anteriores.