Média móvel de mortes por Covid-19 no DF sobe para 38,1
Com a alta, o indicador chegou ao maior resultado desde 2 de maio, quando estava em 40,9 óbitos a cada 24 horas
atualizado
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A média móvel de mortes por Covid-19 no Distrito Federal subiu para 38,1 nesta segunda-feira (10/5), ante 36,9 no domingo (9/5). A alta levou o indicador ao maior número desde 2/5, quando estava em 40,9.
Devido ao atraso nas notificações, as mortes não ocorreram, necessariamente, nas últimas 24 horas. Na comparação com 14 dias atrás, houve redução de 17,8%, o que sinaliza tendência de queda.
Por causa do tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação dos especialistas no sentido de confrontar a média móvel do dia com a de duas semanas antes. As oscilações no número de mortes ou de casos de até 15% para mais ou para menos caracterizam invariabilidade.
Desde o início da pandemia de coronavírus, o DF já notificou 387.520 contaminações e 8.150 óbitos em decorrência da doença. Nas últimas 24 horas, foram registradas 37 mortes e 832 novas infecções.
Taxa de ocupação das UTIs
Segundo dados da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), atualizados às 14h25 desta segunda, 469 dos 698 leitos operacionais de UTI, Ucin e UCI destinados a pacientes com Covid-19 estão ocupados, o que equivale a 67,2% da capacidade da rede pública. O número inclui todas as unidades que não estão bloqueadas nem aguardando liberação.
Na rede privada, 239 dos 268 leitos para adultos disponíveis estão ocupados – taxa de 89,2%. Vale ressaltar que observar os índices de ocupação dos leitos é uma das formas de medir a evolução de transmissão da doença.
Média móvel
Acompanhar o avanço da pandemia de Covid-19 com base em dados absolutos de mortes ou casos está longe do ideal. Isso porque eles podem ter variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.
Para diminuir esse efeito e produzir uma visão mais fiel, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa representa a soma dos óbitos divulgados em uma semana dividida por sete.
O nome “móvel” é porque varia conforme o total de falecimentos dos sete dias anteriores.