Média móvel de mortes por Covid-19 no DF cai para 11,1; ocupação de UTIs vai a 66,9%
Apesar da queda, o indicador agora está 30% maior do que o registrado há quinze dias; em 6/1 essa diferença era de 23,1%
atualizado
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A média móvel de mortes por Covid-19 no Distrito Federal caiu para 11,1 nesta quinta-feira (7/1). Na comparação com o indicador apurado há 14 dias, houve alta de 30%, o que mostra aumento na quantidade de mortes.
Devido ao tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação dos especialistas no sentido de comparar a média móvel do dia com a de duas semanas antes. As oscilações no número de mortes ou de casos de até 15% para mais ou para menos caracterizam invariabilidade.
Desde o início da pandemia de coronavírus, o DF já notificou 256.682 contaminações e 4.337 óbitos em decorrência da doença. Nas últimas 24 horas, foram 9 mortes e 807 novas infecções.
Taxa de ocupação nas UTIs
Segundo dados da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) atualizados às 14h10 desta quarta-feira, 184 dos 275 leitos operacionais de UTI, UCIN e UCI destinados a pacientes da Covid-19 estão ocupados, o que equivale a 66,9% da capacidade da rede pública. O número inclui todos os leitos que não estão bloqueados.
Já na rede privada, 143 dos 199 leitos adultos disponíveis estão ocupados — taxa de 71,9%. Acompanhar a taxa de ocupação dos leitos é uma das formas de medir a evolução da transmissão da doença.
Média móvel
Acompanhar o avanço da pandemia de Covid-19 com base em dados absolutos de mortes ou casos está longe do ideal. Isso porque eles podem ter variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.
Para diminuir esse efeito e produzir uma visão mais fiel, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa representa a soma dos óbitos divulgados em uma semana dividida por sete. O nome “móvel” é porque varia conforme o total de falecimentos dos sete dias anteriores.