Média móvel de mortes no DF sobe para 11 e taxa de ocupação da UTI chega a 69,3%
Desde o início da pandemia de coronavírus, o DF já notificou 242.229 contaminações e 4.123 óbitos em decorrência da doença
atualizado
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A média móvel de mortes por Covid-19 no Distrito Federal voltou a subir e marcou 11,4 nesta quinta-feira (17/12). Na comparação com o indicador apurado há 14 dias também houve alta de 50,9%, o que mostra acréscimo na quantidade de mortes.
Devido ao tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação dos especialistas no sentido de comparar a média móvel do dia com a de duas semanas atrás. As oscilações no número de mortes ou de casos de até 15% para mais ou para menos caracterizam invariabilidade.
Desde o início da pandemia de coronavírus, o DF já notificou 242.229 contaminações e 4.123 óbitos em decorrência da doença. Nas últimas 24 horas, foram 16 mortes e 899 novas infecções.
Taxa de ocupação UTI
Segundo números da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) atualizados às 18h10 desta quinta-feira (17), 179 dos 267 leitos de UTI destinados a pacientes da Covid-19 estão ocupados, o que equivale a 69,3% da capacidade da rede pública. Acompanhar a taxa de ocupação dos leitos é uma das forma de medir a evolução da transmissão da doença. Na rede privada, 176 dos 229 leitos disponíveis estão ocupados — taxa de 80,73%.
Média móvel
Acompanhar o avanço da pandemia de Covid-19 com base em dados absolutos de morte ou casos está longe do ideal. Isso porque eles podem ter variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.
Para diminuir esse efeito e produzir uma visão mais fiel, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa representa a soma dos óbitos divulgados em uma semana dividida por sete. O nome “móvel” é porque varia conforme o total de falecimentos dos sete dias anteriores.