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Mau negócio: suspeito é preso ao anunciar computador do MPDFT em site

Equipamento estava na casa de uma servidora do órgão, em trabalho remoto, e havia sido furtado. Ela mesma viu o anúncio e acionou a polícia

atualizado

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Divulgação/PCDF
Foto de computador e aparelhos furtados na mesa da PCDF
1 de 1 Foto de computador e aparelhos furtados na mesa da PCDF - Foto: Divulgação/PCDF

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu um jovem de 25 anos suspeito de furtar o computador funcional de propriedade do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) que estava na casa de uma servidora do órgão, em trabalho remoto.

Segundo informações da PCDF, o aparelho furtado foi reconhecido pela própria servidora em anúncio de venda no site da OLX. Ela verificou que o autor do crime havia retirado a etiqueta de patrimônio do órgão público.

A vítima entrou em contato com os policiais da 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires). Eles descobriram que o suspeito estava em um box situado na Feira dos Importados de Taguatinga, ainda com o equipamento.

De acordo com a PCDF, o acusado seria também proprietário da loja e foi encontrado no local expondo o computador furtado.

Foto de homem acompanhado de um policia na entrada da 38ª Delegacia da Polícia
Homem preso em flagrante após anunciar venda de computador furtado do MPDFT na internet
Operação Mau Negócio

A operação policial batizada de Mau Negócio 2 resultou na prisão do suspeito do crime e apreensão do computador furtado.

Na vistoria à loja, também foram encontrados seis aparelhos notebooks e três telefones celulares sem nota fiscal e sem comprovante de origem lícita, entre os quais o de uso pessoal do investigado. 

O suspeito negou ter ciência de que o computador anunciado era fruto de crime. Porém, após autorizar acesso ao próprio celular, os policiais encontraram mensagens de áudio que indicavam o contrário.

Sendo assim, o jovem acabou conduzido à 38ª DP, onde foi preso em flagrante pelo crime de receptação qualificada. Se condenado, ele estará sujeito à pena de 3 a 8 anos de reclusão.

O computador e o monitor recuperados foram restituídos à vítima. Já os demais bens apreendidos serão objeto de investigação para saber se têm ou não origem ilícita. Um dos notebooks apreendidos tem etiqueta de patrimônio de uma empresa.

(*) Raquel Valente é estagiária do Programa Mentor e está sob supervisão da editora Maria Eugênia

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